O senador Magno Malta (PR-ES) discursou nesta terça-feira (13) no Plenário criticando a possibilidade de ampliação das hipóteses de abortos legais. Para o parlamentar que é evangélico quando há fecundação já existe vida e por isso ele é contrário ao aborto.

Na última sexta-feira (9) uma comissão de juristas foi formada para elaborar um anteprojeto do novo Código Penal que deve permitir o aborto para novos casos além dos já garantidos na lei brasileira que é para gravidez resultante de estupro e quando a mãe corre risco de morte.

O anteprojeto que pode ser transformado em projeto de lei amplia as possibilidades para quando a mulher for vítima de inseminação artificial sem sua concordância, quando o feto estiver condenado por anencefalia e outras doenças mentais ou até por vontade própria da gestante até a 12ª semana de gestação.

“Deficiência não está em um problema mental ou físico. O problema é a deficiência de caráter”, disse Magno Malta que compara esta ampliação com uma proposta de assassinato em série. Por ser evangélico ele acredita que ter o filho é dádiva de Deus e que o aborto, mesmo em caso de deficiência, não deve ser legalizado.

As propostas para descriminalização do aborto apontam para o problema das clínicas clandestinas que funcionam irregularmente fazendo com que centenas de mulheres morram durante ou depois do procedimento. Mas o assunto ainda divide opiniões entre a população brasileira e pelo que prometeu a presidente Dilma Rousseff durante as eleições, o tema não deve entrar em pauta nesse seu primeiro mandato.

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Eginoaldo

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