O Irã criticou nesta segunda-feira a queima de exemplares do Alcorão por um pastor americano e exigiu que os Estados Unidos adotem medidas para evitar a repetição do ato de provocação.
No sábado, o pastor Terry Jones, conhecido por este tipo de provocação, queimou vários exemplares do livro sagrado muçulmano e uma imagem que representava o profeta Maomé para protestar contra a detenção do pastor iraniano Yusef Nadarjani, acusado de apostasia.
"O ministério iraniano das Relações Exteriores condena firmemente este ato ridículo, insultante e provocador de um suposto sacerdote americano, que despreza de maneira flagrante o Sagrado Alcorão", afirma um comunicado divulgado pela agência oficial IRNA.
O ato do pastor, exibido ao vivo na internet, é resultado da "islamofobia" do Ocidente, completa a nota da chancelaria iraniana, que exige "uma reação rápida, séria e franca do governo americano para que isto não se repita nunca mais".
O pastor iraniano Yusef Nadarjani foi detido em outubro de 2009 e condenado à pena de morte em setembro de 2010 por ter se convertido ao cristianismo aos 19 anos.
Em julho de 2011, a Suprema Corte iraniana anulou a sentença.
Nakarjani foi julgado novamente em setembro de 2011 por um tribunal de Rasht, província de Gilan, norte do Irã, onde nasceu, mas a sentença não foi divulgada.
Vários países ocidentais temem a execução de Nakarjani.
Fonte: Terra
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