Um culto em ação de graças aos 156 anos da Polícia Militar do Paraná – completados em 10 de agosto - foi realizado domingo (15), na 1.ª Igreja Batista, Batel, em Curitiba. O evento encerrou a semana de comemorações ao aniversário da corporação e teve a presença do comandante geral da PM, coronel Luiz Rodrigo Larson Carstens, e outros comandantes, além de oficiais e praças acompanhados de seus familiares.

“É um momento de grande alegria, em que encontramos a família miliciana e os amigos para prestarmos uma homenagem à corporação, e especialmente a Deus”, afirma o comandante-geral, coronel Luiz Rodrigo Larson Carstens. Durante seu discurso, o coronel pediu a Deus pelos dirigentes da corporação para que sejam orientados na gestão da segurança pública e pelos policiais e bombeiros que diariamente enfrentam os mais diversos perigos em defesa da sociedade. Também pediu pelas famílias, amigos e por aqueles profissionais que tombaram mortos ou feridos em seu trabalho.

“Com esse encontro podemos reunir as famílias dos milicianos e esse culto religioso serve para o congraçamento de todos, além de aumentar a afetividade, a amizade e o bom relacionamento entre os policiais”, ressaltou o chefe do Estado Maior (subcomandante) da corporação, coronel Mauro Pirolo.

“O policial militar é uma força que muitas vezes fica afastada das religiões, mas essa não é a verdade. Temos nossas religiões, nossas crenças e é fantástica essa integração entre igreja e instituição”, disse o cabo Vanderlei Geovai da Silva, que participo da celebração.

DESTAQUE - O coronel Rodrigo citou a fase de mudanças em que passa a PM. “Estamos em processo de integração com outros órgãos, de reestruturação de nossas leis, de integração mais forte e de despertar no policial militar a vocação de servir à comunidade sem medir esforços”, ressaltou. Policias militares de diversas unidades relataram suas histórias de vida e como conseguiram se recuperar em algumas circunstâncias.

A história da Polícia Militar do Paraná foi lembrada pelo orador da PM, capitão Manoel Jorge dos Santos Neto. Ele destacou que a PM do Paraná foi criada como uma unidade de caçadores, em 10 de agosto de 1854; com a denominação de Companhia de Força Policial da Província do Paraná. “Nossa corporação participou da Guerra do Paraguai, da Revolução Federalista, da Guerra do Contestado, da Revolta de 1924 e das Revoluções de 1930 e de 1932”, relatou.

Em 1946, a unidade passou a ser chamada de Polícia Militar do Paraná. “A atuação da corporação muda sensivelmente. Com o fim do Estado Novo foi dado um novo direcionamento de emprego para a PM”. A corporação que era voltada à proteção do Estado passa agora a atender o cidadão. “As atividades foram diversificadas e criados novos serviços especializados, progressivamente, desenvolvendo a configuração que possui nos dias atuais”, reforça.

A Força Verde Mirim, o Mutirão da Solidariedade, o Projeto Bola na Rede, o Programa Jovem Consciente no Trânsito, o Projeto Óleo Cidadão, a Patrulha Mirim, o Programa Policial por um dia, o Judô e a Ressocialização dos Egressos do Sistema Semiaberto, a Educação Ambiental, a Equoterapia, o Combate à Violência Doméstica, o Bombeiro Mirim, o Bombeiro na Escola, o Programa de Prevenção de Acidentes na Família, o Ursinhos do Siate e o Projeto Segurança Social foram citados como exemplos de projetos sociais, presentes atualmente na corporação.

Fonte: Agência de Notícias
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Eginoaldo

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