Está no G1:

WASHINGTON, EUA, 7 Mai 2009 (AFP) - O presidente americano Barack Obama irritou os crentes ao romper com seu predecessor George W. Bush, fazendo do dia nacional dedicado à oração, nesta quinta-feira, um assunto privado e não mais público.

Obama deverá, durante o dia, divulgar declarações para marcar o dia, como todos os presidentes o fazem na ocasião. Mas, ao contrário do predecessor, Obama, que também é cristão, deverá rezar em particular, sem organizar qualquer cerimônia pública na Casa Branca.

"Estamos decepcionados com a falta de participação da parte do governo Obama. Neste momento histórico para nosso país, teríamos esperado de nosso presidente que reconhecesse melhor a importância da prece", comentou Shirley Dobson, presidente da "missão para o dia nacional da oração", uma organização cristã conservadora que promove a iniciativa.

Obama também atraiu contra si o apresentador radiofônico Rush Limbaugh que o acusa de autoritarismo.

Durante anos, a Casa Branca de Bush realizou um serviço ecumênico durante o dia da oração, instituído em 1952, pela presidência de Harry Truman, sendo observado na primeira quinta-feira do mês de maio.

Obama "compreende o papel desempenhado pela prece, na sua vida pessoal e na de sua família", disse seu porta-voz Robert Gibbs. "Ele rezará privadamente, como faz todos os dias", afirmou.

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Eginoaldo

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