A violência muçulmana já causou 300 mortes

ABUJA, quinta-feira, 30 de julho de 2009.- Não há informações de que os cristãos sejam um objetivo na onda de violência muçulmana que custou a vida de 300 pessoas no norte da Nigéria, declarou o bispo católico Emmanuel Badejo.

“Assim como estão as coisas, não há informações de cristãos mortos ou igrejas atacadas, mas os líderes religiosos fizeram um pedido ao governo para que proteja de modo permanente os cidadãos e estruturas religiosas”, declarou Badejo, presidente da Comissão Episcopal de Comunicações Sociais, em uma mensagem enviada à agência católica africana,CISA.

Dom Badejo acrescentou que existia a preocupação de que os distúrbios pudessem estender-se a outras áreas e desencadear uma espiral de confrontos entre religiões, mas o governo assegurou que a situação está sob controle.

A mídia internacional informava na terça-feira que soldados haviam instalado postos de controle nas estradas e imposto o toque de recolher do anoitecer ao amanhecer nas áreas mais afetadas de Yobe, Kano e Borno depois que os muçulmanos atacaram escritórios da polícia e do governo.

A violência estourou no domingo em Bausch, um dos doze estados do norte que iniciou a aplicação estrita da lei islâmica sharia em 2000. Membros de um grupo fundamentalista islâmico, Boko Haram – também conhecido como “os talibãs” – pretendem que esta lei se estenda a todo o país. A violência se iniciou quando o grupo atacou um posto policial.

Boko Haram é uma seita fundamentalista que se opõe à educação e valores ocidentais e suspeita-se que tenha laços com a rede Al Qaeda.

Fonte: ZENIT.org

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Eginoaldo

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