Trabalhou como capelão e conselheiro de crianças, tem 32 anos e é canadense.

O suspeito de pedofilia que está sendo alvo de uma busca internacional sem precedentes trabalhou como capelão e conselheiro de crianças para as forças armadas canadenses e chegou a estudar para padre, afirmaram conhecidos.

Antes de se tornar professor de inglês na Ásia, Christopher Paul Neil, de 32 anos, trabalhou como capelão de 1998 a 2000 num centro de treino de Verão de cadetes na Nova Escócia, afirmou o capitão Hope Carr, um oficial de relações públicas das forças armadas do Canadá.

Entre as suas responsabilidades, Paul Neil dava aconselhamento espiritual a crianças entre os 12 e os 18 anos e ensinava-lhes questões morais, afirmou o mesmo oficial.

«Se os jovens estavam muito doentes e tinham problemas longe do campo, ele estaria lá para os aconselhar», acrescentou.

Em relação ao seu trabalho não houve qualquer queixa apresentada aos oficiais de comando do centro de treinamento.

A família soube do caso na semana passada na Columbia Britânica, onde vive, quando foi contactada pelas autoridades canadenses e o irmão mais novo do suspeito, Matthew Neil, de 30 anos, afirmou à Associated Press que «a mãe está destroçada e que a família está em choque».

«Estamos colaborando com a polícia canadense e com a Interpol. Esperamos que tudo acabe rapidamente», acrescentou.

A última vez que o suspeito contactou com a família foi em Agosto, quando deixou a Coréia do Sul.

Por sua vez, a diretora da Escola de Saint Patrick em Maple Ridge, na Colúmbia Britânica, afirmou que Paul Neil esteve integrado num seminário cristão, onde estudou para ser padre.

Em Yongin, na Coreia do Sul, onde Neil viveu durante algum tempo, alguns dos seus conhecidos e amigos colaboram com as autoridades embora reconheçam que não havia nada de sinistro no seu comportamento, como considerou a professora canadense, Amy Bowler.

As autoridades canadenses já afirmaram que pedirão a sua extradição logo que seja detido.

Paul Neil foi identificado graças ao apelo global que a Interpol fez pela primeira vez ao público.


Segundo as autoridades internacionais, é um homem conhecido por «Vico», que divulgava na Internet fotos suas com crianças, e foi localizado na Tailândia.
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Eginoaldo

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