Foram dias intensos em que o Ministério Diante do Trono entrou de cabeça não só nas águas do rio Jordão, onde o grupo se batizou novamente, mas nas águas do Espírito Santo que foram profundas. Na segunda viagem a Israel para participar do congresso All Nations Convocation Jerusalem 2007 (Convocatória de Oração para Todas as Nações Jerusalém 2007), o grupo ministrou, dançou e profetizou na Terra Santa.

Cantando em inglês e português, Ana Paula falou sobre a origem das canções do DT e até encorajou aos irmãos a dançarem a canção “Quem é deus como nosso Deus?”, gravada em Salvador com um ritmo bem brasileiro e tambores. Em um dos momentos de louvor, Ana Paula compartilhou o que tem acontecido no Brasil na área das artes, especificamente na dança. Para ela a proliferação dos ministérios de dança nas igrejas cristãs é algo de Deus, que Ele tem dado ao seu povo como uma poderosa arma. “No Brasil ainda estamos conquistando a terra, mas Deus tem muito mais para nós. Ele tem entregue isso nas mãos da Geração de Josué”, contou. Como uma resposta a esse testemunho, os congressistas se chegaram até a frente do púlpito e começaram a dançar também.



Após ministrar a canção Preciso de Ti, Ana Paula foi movida a conduzir o povo a um momento de arrependimento. De joelhos, todos clamaram pela graça de Deus, na certeza de que é a bondade dEle que aproxima Seu povo e traz quebrantamento. Com a face voltada para o chão, a líder do DT pediu ao Senhor que converta o coração de todos à sua vontade.

Com o inglês afiado, Ana Paula ministrou espontaneamente diversas vezes durante os cultos. Em um momento específico, ela convidou a todos os países que fazem parte do portão de Ein Kerem, para se chegarem à frente e juntos, clamarem pela presença do Senhor, enquanto os demais irmãos oravam pelos países representados. Declarando o versículo de II Crônicas 7:14, uma poderosa oração subiu aos céus. Após esse poderoso momento, o Diante do Trono ministrou a música “Por amor de ti, oh Brasil”. Porém além da letra original, o grupo cantou em inglês colocando o nome “Jerusalém”. A música é baseada em Isaías 62, e é uma declaração de amor a Sião.



Após esse poderoso momento, Pr. Gustavo assumiu o microfone e compartilhou um pouco sobre a história do Brasil e a colonização portuguesa. A chegada dos primeiros missionários em 1858, a perseguição contra a primeira igreja e a facilidade que hoje existe das pessoas se converterem. Entretanto, ao mesmo tempo em que aumenta a quantidade de crentes no país, aumenta também o percentual de desviados. “Essa é uma pergunta que nos inquieta e incomoda”, disse o pastor. “Parece que o Evangelho no Brasil tem quilômetros de extensão e milímetros de profundidade”, desabafou. Relembrando também a história de Israel e a sua infidelidade constante, que só era interrompida quando um grande inimigo aparecia, o pastor comparou os dois povos e as duas realidades, apontando possíveis hipóteses do porquê isso acontecia e ainda acontece.

Em uma pregação profunda e intensa, o pastor falou sobre a ausência de discipulado: “as gerações posteriores ao êxodo do povo de Israel não conheceram a Deus porque as gerações anteriores não ensinaram sobre Deus”, afirmou. Ele ainda criticou o ativismo e falou sobre a influência da tecnologia contemporânea no relacionamento com Deus. “Na tecnologia tudo é instantâneo, mas com Deus não é assim”. De acordo com o pastor, a necessidade de ter respostas rápidas, de estar envolvido em muitas atividades afasta o ser humano do que é essencial, de buscar a profundidade em Deus e discipular as próximas gerações.

“Se não cuidarmos dos nossos filhos, outras pessoas o farão. E o nosso fim será igual do povo de Israel no livro de Juízes. Precisamos acordar e reconhecer que Deus colocou essa responsabilidade em nossas mãos. Ainda há tempo”.

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Eginoaldo

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