A jornalista Elvira Lobato, do jornal "Folha de S.Paulo", recebeu o prêmio Esso de jornalismo, na noite desta terça-feira (09/12), pela reportagem "A Universal chega aos 30 anos com império empresarial", sobre a rede de empresas ligadas à Igreja Universal do Reino de Deus.
O trabalho mostrava que rádios e emissoras de televisão foram adquiridas em nome de fiéis e transferidas para o fundador da igreja, Edir Macedo.Elvira considerou o prêmio um desagravo em função dos processos judiciais movidos contra ela por fiéis da Igreja Universal, que alegaram terem se sentido ofendidos pela reportagem - a Folha responde a 105 ações ingressadas em todo o País.
Elvira recebeu um diploma e o prêmio de R$ 30 mil.A Folha também conquistou o Prêmio Esso de Criação Gráfica por "Cigarro e álcool na adolescência", publicado pelo caderno Folhateen em 3 de setembro de 2007. Os vencedores são Renata Steffen, Fernanda Giulietti, Ivan Finotti, Alexandre Jubran, Tarso Araújo e Letícia de Castro.A cerimônia no Copacabana Palace premiou jornalistas em mais 11 categorias. Na de reportagem, Lobato concorreu com 532 trabalhos e foi finalista ao lado de "Favela S/A", do jornal "O Globo", e "Suicídio.com", da revista "Época".Em dois meses de apuração, Elvira Lobato, na Folha desde 1984, investigou o conglomerado de empresas controladas pela Igreja Universal do Reino de Deus.
A reportagem revelou que, além de rádios e TVs, a Universal e sua cúpula mantinham dois jornais diários, uma agência de turismo, uma imobiliária e uma empresa de seguro-saúde.Após a publicação, lideranças e membros da Universal entraram com 105 ações judiciais contra a jornalista e a Empresa Folha da Manhã, que edita a Folha, pedindo reparação por danos morais. A maioria dos processos foi ajuizada em comarcas remotas de quase todos os Estados, forçando o deslocamento de advogados e jornalistas. As 58 ações julgadas até o momento tiveram sentenças favoráveis à Folha."Dedico o prêmio a todos os jornalistas. O oxigênio da profissão é a liberdade de imprensa", disse Lobato ontem.O Prêmio Esso de Jornalismo foi criado em 1955. Em 2004, a Folha e "O Estado de S. Paulo" criticaram a estrutura da premiação, afirmando que a composição do corpo de jurados não era "representativa do mercado editorial do país".
Fonte: Folha Online
O trabalho mostrava que rádios e emissoras de televisão foram adquiridas em nome de fiéis e transferidas para o fundador da igreja, Edir Macedo.Elvira considerou o prêmio um desagravo em função dos processos judiciais movidos contra ela por fiéis da Igreja Universal, que alegaram terem se sentido ofendidos pela reportagem - a Folha responde a 105 ações ingressadas em todo o País.
Elvira recebeu um diploma e o prêmio de R$ 30 mil.A Folha também conquistou o Prêmio Esso de Criação Gráfica por "Cigarro e álcool na adolescência", publicado pelo caderno Folhateen em 3 de setembro de 2007. Os vencedores são Renata Steffen, Fernanda Giulietti, Ivan Finotti, Alexandre Jubran, Tarso Araújo e Letícia de Castro.A cerimônia no Copacabana Palace premiou jornalistas em mais 11 categorias. Na de reportagem, Lobato concorreu com 532 trabalhos e foi finalista ao lado de "Favela S/A", do jornal "O Globo", e "Suicídio.com", da revista "Época".Em dois meses de apuração, Elvira Lobato, na Folha desde 1984, investigou o conglomerado de empresas controladas pela Igreja Universal do Reino de Deus.
A reportagem revelou que, além de rádios e TVs, a Universal e sua cúpula mantinham dois jornais diários, uma agência de turismo, uma imobiliária e uma empresa de seguro-saúde.Após a publicação, lideranças e membros da Universal entraram com 105 ações judiciais contra a jornalista e a Empresa Folha da Manhã, que edita a Folha, pedindo reparação por danos morais. A maioria dos processos foi ajuizada em comarcas remotas de quase todos os Estados, forçando o deslocamento de advogados e jornalistas. As 58 ações julgadas até o momento tiveram sentenças favoráveis à Folha."Dedico o prêmio a todos os jornalistas. O oxigênio da profissão é a liberdade de imprensa", disse Lobato ontem.O Prêmio Esso de Jornalismo foi criado em 1955. Em 2004, a Folha e "O Estado de S. Paulo" criticaram a estrutura da premiação, afirmando que a composição do corpo de jurados não era "representativa do mercado editorial do país".
Fonte: Folha Online
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