RIO - A vigilância sanitária de Goiás vai pedir à Secretaria de Saúde do estado a suspensão das atividades de um hospital onde uma dona-de-casa morreu esta semana, na mesa de cirurgia, quando se preparava para uma lipoaspiração.
O médico Pastor Contreras, responsável pela cirurgia e dono do hospital, localizado no município de Palmares de Goiás, já respondia a outros três processos no Conselho Regional de Medicina. Desde outubro, segundo a vigilância sanitária, o centro cirúrgico está interditado por falta de condições sanitárias, equipamentos de emergência e anestesista. Por isso, a cirurgia de Helaine Paula de Souza, de 28 anos, não poderia ter sido realizada.
" Estou denunciando porque eu não quero que isso aconteça mais. Isso não vai trazer minha filha, mas as pessoas nunca mais vão fazer isso. Nós queremos justiça "
Contreras, que é boliviano naturalizado brasileiro, não voltou ao hospital depois da morte da paciente. De acordo com parentes de Helaine, ela teve convulsões logo depois de tomar anestesia, e morreu no local. Indignada com a atitude do médico, a família prestou queixa à polícia. Como a direção do hospital não cumpriu a ordem de interditar o centro cirúrgico, o hospital pode ser punido.
- Estou denunciando porque eu não quero que isso aconteça mais. Isso não vai trazer minha filha, mas as pessoas nunca mais vão fazer isso. Nós queremos justiça - disse Helena Luiza da Silva, mãe da paciente.
A paciente Grazieli Pereira também se diz vítima do médico. Ela ficou com cicatrizes em toda a barriga.
- Eu fico pensando que do jeito que eu estava era melhor do que estou hoje. Porque eu tenho até vergonha do jeito que está minha barriga - ela afirmou.
Fonte: O Globo
O médico Pastor Contreras, responsável pela cirurgia e dono do hospital, localizado no município de Palmares de Goiás, já respondia a outros três processos no Conselho Regional de Medicina. Desde outubro, segundo a vigilância sanitária, o centro cirúrgico está interditado por falta de condições sanitárias, equipamentos de emergência e anestesista. Por isso, a cirurgia de Helaine Paula de Souza, de 28 anos, não poderia ter sido realizada.
" Estou denunciando porque eu não quero que isso aconteça mais. Isso não vai trazer minha filha, mas as pessoas nunca mais vão fazer isso. Nós queremos justiça "
Contreras, que é boliviano naturalizado brasileiro, não voltou ao hospital depois da morte da paciente. De acordo com parentes de Helaine, ela teve convulsões logo depois de tomar anestesia, e morreu no local. Indignada com a atitude do médico, a família prestou queixa à polícia. Como a direção do hospital não cumpriu a ordem de interditar o centro cirúrgico, o hospital pode ser punido.
- Estou denunciando porque eu não quero que isso aconteça mais. Isso não vai trazer minha filha, mas as pessoas nunca mais vão fazer isso. Nós queremos justiça - disse Helena Luiza da Silva, mãe da paciente.
A paciente Grazieli Pereira também se diz vítima do médico. Ela ficou com cicatrizes em toda a barriga.
- Eu fico pensando que do jeito que eu estava era melhor do que estou hoje. Porque eu tenho até vergonha do jeito que está minha barriga - ela afirmou.
Fonte: O Globo
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