Mais de 130 estudiosos muçulmanos do mundo todo realizaram, na última quinta-feira, um apelo em nome da paz e da compreensão entre o Islã e a cristandade, afirmando que "a própria sobrevivência do mundo pode estar em jogo".
Em uma carta sem precedentes enviada ao papa Bento 16 e a outros líderes cristãos evangélicos e ortodoxos, 138 estudiosos muçulmanos disseram que encontrar um terreno comum para as duas maiores crenças do mundo não se resumia à questão de manter um diálogo educado entre líderes religiosos.
"Se os muçulmanos e os cristãos não estiverem em paz, o mundo não pode estar em paz. Diante do terrível arsenal do mundo moderno; diante do fato de os muçulmanos e cristãos estarem entrelaçados em todos os lugares, como nunca antes, nenhum dos lados conseguirá vencer sozinho um conflito que oporia mais da metade dos habitantes do planeta", escreveram os estudiosos.
O amor acima de tudo
"Nosso futuro comum está em jogo. A própria sobrevivência do mundo está talvez em jogo", afirmaram, acrescentando que o Islã e a cristandade já concordavam que o amor de deus e o amor ao próximo eram os dois mandamentos mais importantes de suas crenças.
As relações entre os muçulmanos e os cristãos sofreram um abalo devido aos ataques realizados no mundo todo pela Al-Qaeda e ao fato de os EUA e outros países ocidentais terem invadido o Iraque e o Afeganistão.
Uma carta conjunta desse tipo não tem precedentes no Islã, que não possui nenhuma autoridade central capaz de falar em nome de todos os muçulmanos.
A lista de signatários inclui figuras de todo o Oriente Médio, Ásia, África, Europa e América do Norte. Trata-se de estudiosos sunitas, xiitas e sufistas.
Denominações contempladas
A carta era endereçada ao papa, a líderes das igrejas ortodoxas cristãs, ao líder anglicano, arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, e aos chefes das alianças mundiais das igrejas luterana, metodista, batista e reformada.
Williams afirmou considerar essa uma boa iniciativa, "um sinal do tipo de relação pelo qual almejamos em todas as partes do mundo".
Segundo uma autoridade do Vaticano em Roma, a Igreja Católica não se manifestaria a respeito do documento enquanto não tivesse a oportunidade de lê-lo.
http://www.portasabertas.org.br
Em uma carta sem precedentes enviada ao papa Bento 16 e a outros líderes cristãos evangélicos e ortodoxos, 138 estudiosos muçulmanos disseram que encontrar um terreno comum para as duas maiores crenças do mundo não se resumia à questão de manter um diálogo educado entre líderes religiosos.
"Se os muçulmanos e os cristãos não estiverem em paz, o mundo não pode estar em paz. Diante do terrível arsenal do mundo moderno; diante do fato de os muçulmanos e cristãos estarem entrelaçados em todos os lugares, como nunca antes, nenhum dos lados conseguirá vencer sozinho um conflito que oporia mais da metade dos habitantes do planeta", escreveram os estudiosos.
O amor acima de tudo
"Nosso futuro comum está em jogo. A própria sobrevivência do mundo está talvez em jogo", afirmaram, acrescentando que o Islã e a cristandade já concordavam que o amor de deus e o amor ao próximo eram os dois mandamentos mais importantes de suas crenças.
As relações entre os muçulmanos e os cristãos sofreram um abalo devido aos ataques realizados no mundo todo pela Al-Qaeda e ao fato de os EUA e outros países ocidentais terem invadido o Iraque e o Afeganistão.
Uma carta conjunta desse tipo não tem precedentes no Islã, que não possui nenhuma autoridade central capaz de falar em nome de todos os muçulmanos.
A lista de signatários inclui figuras de todo o Oriente Médio, Ásia, África, Europa e América do Norte. Trata-se de estudiosos sunitas, xiitas e sufistas.
Denominações contempladas
A carta era endereçada ao papa, a líderes das igrejas ortodoxas cristãs, ao líder anglicano, arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, e aos chefes das alianças mundiais das igrejas luterana, metodista, batista e reformada.
Williams afirmou considerar essa uma boa iniciativa, "um sinal do tipo de relação pelo qual almejamos em todas as partes do mundo".
Segundo uma autoridade do Vaticano em Roma, a Igreja Católica não se manifestaria a respeito do documento enquanto não tivesse a oportunidade de lê-lo.
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