Quatro religiosos declararam sua homossexualidade em um programa de TV. Mesmo com a face ocultada e a voz deformada, um deles foi identificado e punido.
O Vaticano suspendeu um alto prelado que declarou publicamente sua homossexualidade em um recente programa de televisão na Itália, apesar de o religioso ter tido sua face ocultada e a voz deformada para que não fosse identificado, informou neste sábado (13) o porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi.
"Os superiores tratam a situação com discrição e com o devido respeito à pessoa envolvida, inclusive se cometeu erros", disse o porta-voz do Vaticano à imprensa local.
No entanto o padre Lombardi afirmou que "as autoridades devem intervir com a severidade requerida por um comportamento incompatível com o serviço religioso e a missão da Santa Sé".
Segundo o jornal “La Repubblica”, o "monsenhor" da polêmica, que não é identificado por seu nome, tem cerca de 60 anos e é um chefe da Congregação para o Clero, o importante "ministério" responsável pela gestão dos 400 mil sacerdotes católicos em todo o mundo.
Confissão
Quatro religiosos declararam sua homossexualidade em um programa de TV transmitido no dia 1º de outubro pela rede italiana La7.
As câmeras não exibiram seus rostos e suas vozes foram modificadas para torná-los irreconhecíveis.
No entanto, o alto prelado cometeu o erro de receber a equipe de reportagem em seu escritório do Vaticano, que foi reconhecido por vários membros da Santa Sé, segundo “La Repubblica”.
No programa, o religioso disse que não se sentia um pecador, embora tenha afirmado que deva ser manter discreto para que seus superiores não o repreendessem, acrescentou o jornal.
www.g1.com.br
O Vaticano suspendeu um alto prelado que declarou publicamente sua homossexualidade em um recente programa de televisão na Itália, apesar de o religioso ter tido sua face ocultada e a voz deformada para que não fosse identificado, informou neste sábado (13) o porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi.
"Os superiores tratam a situação com discrição e com o devido respeito à pessoa envolvida, inclusive se cometeu erros", disse o porta-voz do Vaticano à imprensa local.
No entanto o padre Lombardi afirmou que "as autoridades devem intervir com a severidade requerida por um comportamento incompatível com o serviço religioso e a missão da Santa Sé".
Segundo o jornal “La Repubblica”, o "monsenhor" da polêmica, que não é identificado por seu nome, tem cerca de 60 anos e é um chefe da Congregação para o Clero, o importante "ministério" responsável pela gestão dos 400 mil sacerdotes católicos em todo o mundo.
Confissão
Quatro religiosos declararam sua homossexualidade em um programa de TV transmitido no dia 1º de outubro pela rede italiana La7.
As câmeras não exibiram seus rostos e suas vozes foram modificadas para torná-los irreconhecíveis.
No entanto, o alto prelado cometeu o erro de receber a equipe de reportagem em seu escritório do Vaticano, que foi reconhecido por vários membros da Santa Sé, segundo “La Repubblica”.
No programa, o religioso disse que não se sentia um pecador, embora tenha afirmado que deva ser manter discreto para que seus superiores não o repreendessem, acrescentou o jornal.
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