A China é o único país a possuir dezenas de milhares de cibercensores e ciberpoliciais, que fazem parte de uma rede de vigilância "sem comparação no mundo", segundo um relatório divulgado, em Beijing, pela organização Repórteres sem Fronteiras (RSF).
Intitulado "Viagem ao coração da censura na internet", o dossiê, elaborado por um técnico chinês do setor, descreve como a China vigia a rede graças a uma mistura de tecnologias de filtragem, vigilância da "ciberpolícia" e propaganda.
Segundo o técnico, o complexo sistema conta com cinco organismos que redigem relatórios sobre as informações digitais, sondam a opinião pública e proíbem a publicação de artigos.
Os encarregados da censura recebem cursos "nos quais aprendem a praticar melhor a censura e a autocensura".
Os executivos das empresas digitais também estão submetidos ao controle ideológico e, uma vez ao ano, devem participar de uma viagem "aos locais emblemáticos do comunismo", segundo o relatório.
Para dar suas instruções, os órgãos de controle utilizam sobretudo mensagens de celular e programas de comunicação online, através dos quais Beijing veta informações, suprime comentários ou dá orientações sobre determinadas coberturas.
Punições
As punições para os que ignorarem as diretrizes vão desde a crítica oficial do site até o fechamento de seções, passando por multas e demissão dos responsáveis.
"O complexo sistema de vigilância se articulou aparentemente em 2005, com a criação do Escritório de Gestão da Informação pela Internet de Beijing, que passou de uma vigilância passiva (proibir a publicação de determinadas informações) a uma gestão ativa (obrigação de publicar propaganda governamental)", explica o relatório.
"Quando um assunto mobiliza a atenção dos meios digitais e da opinião pública, os membros do Escritório, por ordem de seus superiores ou por iniciativa própria, lembram aos sites a importância da estabilidade política e social da China", acrescenta.
A China tem 163 milhões de internautas (12% de sua população), e 1,3 milhão de sites de internet.
Segundo a RSF, a internet é a "primeira ferramenta a oferecer um espaço de expressão direto à população chinesa", e por isso a China investiu milhões de dólares para manter seu controle, iniciativa que nem sempre é bem sucedida, devido ao incessante desenvolvimento das tecnologias digitais.
Intitulado "Viagem ao coração da censura na internet", o dossiê, elaborado por um técnico chinês do setor, descreve como a China vigia a rede graças a uma mistura de tecnologias de filtragem, vigilância da "ciberpolícia" e propaganda.
Segundo o técnico, o complexo sistema conta com cinco organismos que redigem relatórios sobre as informações digitais, sondam a opinião pública e proíbem a publicação de artigos.
Os encarregados da censura recebem cursos "nos quais aprendem a praticar melhor a censura e a autocensura".
Os executivos das empresas digitais também estão submetidos ao controle ideológico e, uma vez ao ano, devem participar de uma viagem "aos locais emblemáticos do comunismo", segundo o relatório.
Para dar suas instruções, os órgãos de controle utilizam sobretudo mensagens de celular e programas de comunicação online, através dos quais Beijing veta informações, suprime comentários ou dá orientações sobre determinadas coberturas.
Punições
As punições para os que ignorarem as diretrizes vão desde a crítica oficial do site até o fechamento de seções, passando por multas e demissão dos responsáveis.
"O complexo sistema de vigilância se articulou aparentemente em 2005, com a criação do Escritório de Gestão da Informação pela Internet de Beijing, que passou de uma vigilância passiva (proibir a publicação de determinadas informações) a uma gestão ativa (obrigação de publicar propaganda governamental)", explica o relatório.
"Quando um assunto mobiliza a atenção dos meios digitais e da opinião pública, os membros do Escritório, por ordem de seus superiores ou por iniciativa própria, lembram aos sites a importância da estabilidade política e social da China", acrescenta.
A China tem 163 milhões de internautas (12% de sua população), e 1,3 milhão de sites de internet.
Segundo a RSF, a internet é a "primeira ferramenta a oferecer um espaço de expressão direto à população chinesa", e por isso a China investiu milhões de dólares para manter seu controle, iniciativa que nem sempre é bem sucedida, devido ao incessante desenvolvimento das tecnologias digitais.
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