O pastor Carlos Trapp defende que seus atos não são homofóbicos, mas apenas luta para que sejam preservados o direito a liberdade de expressão.
No último sábado (27/10) o Jornal Última Hora News recebeu em sua redação a visita de Carlos Osmar Trapp - Presidente do Grupo Evangélico de Ação Política (GEAP). Em uma entrevista exclusiva ao site ele rebateu as acusações feitas por Cris Stefanny - Coordenadora Geral da Associação das Travestis e Transexuais do Mato Grosso do Sul (ATMS) - numa carta do leitor publicada no UHN com o título "Ditadura e Homofobia Religiosa".
Trapp é um dos representantes cristãos que tentam impedir a aprovação do Projeto de Lei 122/2006 que tramita no Senado Federal. Segundo ele, neste projeto "eles querem criminalizar qualquer manifestação contrária ao homossexualismo. E isso não procede! Querem que seja aprovado para se tornar um classe especial, 'os intocáveis' eu chamo (...) E isso fere a liberdade de expressão minha, a liberdade de crença. E eu como pessoa cristã, como pastor não vou violentar a minha consciência, a minha fé e vou continuar pregando que homossexualismo é pecado".
O Presidente da GEAP esteve presente na Câmara Municipal de Campo Grande no dia 23 de outubro quando aconteceu a Audiência Pública Direitos Humanos, Gênero e Sexualidade “Igualdade sim violência não”. A audiência discutiu assuntos como a homofobia, a Declaração de Utilidade Pública da ATMS, além do Projeto de Lei Municipal que determina sanções às práticas discriminatórias em razão da orientação sexual. Durante a audiência Carlos Trapp criticou a aprovação dos projetos, o que agravou ainda mais a relação entre os homossexuais e cristãos.
"Nós temos direitos por sermos pessoas, não por sermos heterossexuais". Segundo o pastor as pessoas não ganham direitos a mais que os outros por serem homossexuais.
Na opinião de Carlos Trapp a luta pelos direitos das travestis e o desejo de igualdade é contraditório. "Eles defendem as diferenças, mas não estão respeitando as diferenças, porque eu penso diferente e estão querendo me criminalizar, o que chama-se 'crime de opinião', aprovando esse projeto de lei que é inconstitucional" conclui.
Para os homossexuais a atitude do pastor é classificada como homofóbica, mas ele se defende dizendo que "se eles não se arrependerem vão ser condenados por Deus eternamente. E nesse quesito devo reprovar tal prática, para que eles vejam o seu pecado, se arrependam e sejam salvos. A reprovação não é para condenar, nem deve ser interpretada como incitação à violência. Se eu digo que homossexualismo é pecado, onde é que eu estou incitando as pessoas à violência?" Para Trapp homossexualismo é uma questão de comportamento, "se é comportamento existem conceitos e não preconceito. E eu tenho um conceito: é pecado!"
A votação do Projeto de Lei 122/2006 já foi adiada várias vezes no senado e está previsto para ser votado na próxima quinta-feira (01/11).
Fonte: Jornal Última Hora News
No último sábado (27/10) o Jornal Última Hora News recebeu em sua redação a visita de Carlos Osmar Trapp - Presidente do Grupo Evangélico de Ação Política (GEAP). Em uma entrevista exclusiva ao site ele rebateu as acusações feitas por Cris Stefanny - Coordenadora Geral da Associação das Travestis e Transexuais do Mato Grosso do Sul (ATMS) - numa carta do leitor publicada no UHN com o título "Ditadura e Homofobia Religiosa".
Trapp é um dos representantes cristãos que tentam impedir a aprovação do Projeto de Lei 122/2006 que tramita no Senado Federal. Segundo ele, neste projeto "eles querem criminalizar qualquer manifestação contrária ao homossexualismo. E isso não procede! Querem que seja aprovado para se tornar um classe especial, 'os intocáveis' eu chamo (...) E isso fere a liberdade de expressão minha, a liberdade de crença. E eu como pessoa cristã, como pastor não vou violentar a minha consciência, a minha fé e vou continuar pregando que homossexualismo é pecado".
O Presidente da GEAP esteve presente na Câmara Municipal de Campo Grande no dia 23 de outubro quando aconteceu a Audiência Pública Direitos Humanos, Gênero e Sexualidade “Igualdade sim violência não”. A audiência discutiu assuntos como a homofobia, a Declaração de Utilidade Pública da ATMS, além do Projeto de Lei Municipal que determina sanções às práticas discriminatórias em razão da orientação sexual. Durante a audiência Carlos Trapp criticou a aprovação dos projetos, o que agravou ainda mais a relação entre os homossexuais e cristãos.
"Nós temos direitos por sermos pessoas, não por sermos heterossexuais". Segundo o pastor as pessoas não ganham direitos a mais que os outros por serem homossexuais.
Na opinião de Carlos Trapp a luta pelos direitos das travestis e o desejo de igualdade é contraditório. "Eles defendem as diferenças, mas não estão respeitando as diferenças, porque eu penso diferente e estão querendo me criminalizar, o que chama-se 'crime de opinião', aprovando esse projeto de lei que é inconstitucional" conclui.
Para os homossexuais a atitude do pastor é classificada como homofóbica, mas ele se defende dizendo que "se eles não se arrependerem vão ser condenados por Deus eternamente. E nesse quesito devo reprovar tal prática, para que eles vejam o seu pecado, se arrependam e sejam salvos. A reprovação não é para condenar, nem deve ser interpretada como incitação à violência. Se eu digo que homossexualismo é pecado, onde é que eu estou incitando as pessoas à violência?" Para Trapp homossexualismo é uma questão de comportamento, "se é comportamento existem conceitos e não preconceito. E eu tenho um conceito: é pecado!"
A votação do Projeto de Lei 122/2006 já foi adiada várias vezes no senado e está previsto para ser votado na próxima quinta-feira (01/11).
Fonte: Jornal Última Hora News
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