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| Foto: Renato Araújo">
Milhares de evangélicos foram ao Parque da Cidade para cantar e orar durante o feriado | |
Um em cada quatro brasilienses é evangélico. O dado é do Conselho de Pastores do Distrito Federal (Copev-DF) e mostra que a comunidade evangélica na capital do País congrega 600 mil pessoas, ou 25% da população. Os números superam a marca nacional. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 15,4% dos brasileiros optaram por esta religião.
A comunidade evangélica, que comemorou seu dia ontem, só perde no DF para a comunidade católica. O percentual alto na capital segue a tendência de todo o Brasil, onde a quantidade de evangélicos subiu de 2,6% para 15,4%, nos últimos 60 anos. O levantamento do IBGE, divulgado em maio deste ano, apontou também que, enquanto o número de evangélicos no País aumentou seis vezes, no mesmo período, a proporção de católicos caiu de 95% para 73,62%.
No DF, os evangélicos fazem suas orações em 4.700 templos localizados em diversos pontos da cidade. O presidente do Copev-DF, Josimar Francisco Souza, 40 anos, diz que, a cada dia, mais pessoas aderem à religião. Basicamente são três as ramificações que se apresentam no meio evangélico: tradicional, pentecostal e neopentecostal (ver arte). Mesmo com a nomenclatura diferente, todas têm o mesmo princípio. "A linha doutrinária é a mesma. Todas são baseadas na palavra de Deus. A bíblia é uma só", explicou Souza.
Evolução
Segundo ele, a diferença é que com o passar dos anos, algumas igrejas evoluíram a forma de pregar. "As tradicionais são mais rígidas. O tempo foi evoluindo e trouxe mais flexibilidade nos costumes. Mudança que acelerou o crescimento. Antes, eram muitas as proibições", completou Souza.
A idéia pregada na religião é transformar a vida do fiel. "Ser evangélico é mudança de vida. Pessoas que eram envolvidas com vícios mudaram os hábitos e para a melhor. São doutrinas bíblicas. Se a pessoa não seguir, não está sendo evangélico", disse o presidente do Copev-DF. Atitudes como beber álcool e fumar não são aceitas.
Outra polêmica em torno da religião trata da oferta dos fiéis. "Pedimos a contribuição do dízimo, mas não é obrigatório. A igreja precisa pagar água, luz, comprar cesta básica para os necessitados. Sem contribuição financeira, não tem como se manter", ressaltou Souza.
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