EGITO - Existem cerca de sete milhões de cristãos egípcios que chegam a 10% da população. A maioria pertence à igreja copta ortodoxa. Muitos reclamam há muito tempo que a lei egípcia promove a discriminação contra os cristãos em questões de status pessoais e em reparos e construções de igrejas. Alguns ainda dizem enfrentar discriminação em seus trabalhos ou em suas profissões.
Um repórter do governo norte-americano disse em setembro que viu um declínio acentuado da liberdade religiosa no Egito e que mesmo que a Constituição egípcia proponha a liberdade de crença, o governo na prática restringiu esses direitos.
“Nós temos menos liberdade do que antes”, disse o pastor Sameh Maurice Tawfik, de 54 anos. “Se você quer saber o porquê, você tem de perguntar à polícia”.
Festival Evangélico
Como membros de uma minoria religiosa no mundo árabe muçulmano, vários grupos árabes cristãos estão se voltando para os estilos evangélicos de adoração, geralmente trazidos da América, para energizar as comunidades que eles dizem ser ameaçadas pela emigração.
Em um fim de semana de novembro, mais de 10 mil cristãos árabes, a maioria do Egito, ocuparam centenas de ônibus e foram para um acampamento no deserto, fora do Cairo, para três dias de adoração.
Sob o sol quente, os participantes ajudaram uns aos outros a escalarem as subidas, desempenharam uma dança de rap cristã, compartilharam testemunhos religiosos e assistiram a um show de bicicletas BMX.
“Nós viemos até aqui e demos esperança ao que se pode chamar de um mundo de trevas para os cristãos”, disse Catherine Swaffar, 24 anos, do Texas, que ajudou adolescentes cristãos egípcios a subirem uma parede de rocha de 10 metros de altura localizada no deserto de areia.
Voluntários
Ela era uma dentre o time de voluntários que vieram de todo o mundo, muitos da Associação Evangélica Luis Palau de Portland, Oregon, que viajaram ao Cairo para ajudar no mesmo evento promovido nos Estados Unidos.
“Nós nunca vimos nada semelhante a isso aqui no Egito”, disse Karim Tadros, 22 anos, depois de assistir a um time visitante de skatistas americanos com suas histórias de conversões.
“Eu gosto do ambiente daqui e de como as pessoas se tratam. Isso tudo fala sobre o que Deus é”, disse Karim.
Os voluntários andavam pelas multidões, oferecendo falar sobre sua fé, enquanto músicas de Van Halen e do Chemical Brothers tocavam pelos alto falantes.
Estratégia para avivar a Igreja egípcia
Organizadores disseram que esse foi um meio para alcançar os egípcios que possam estar decepcionados ou desiludidos com os estilos de adoração mais tradicionais da igreja copta que é dominante no país.
“Nós queremos alcançar pessoas que nunca foram a uma igreja, e que se você as convidasse para ir a uma igreja elas não se interessariam”, disse o organizador Ramez Sami Barnaba.
“Aqui elas irão participar de atividades, se divertirão e ouvirão a palavra de Deus ao mesmo tempo”.
A emigração dos cristãos está desafiando as igrejas a aplicarem novas maneiras para atrair os membros. LZ7, uma banda cristã de rap de Manchester, na Grã-Bretanha, que trabalha com a Associação Palau, teve uma multidão de centenas balançando suas mãos e dançando músicas como “A cruz que eu carrego”.
“O Espírito Santo está realmente se movendo ali”, disse Nabil Shalaby, 24 anos, depois de sair da tenda da apresentação.
http://www.adiberj.org
Um repórter do governo norte-americano disse em setembro que viu um declínio acentuado da liberdade religiosa no Egito e que mesmo que a Constituição egípcia proponha a liberdade de crença, o governo na prática restringiu esses direitos.
“Nós temos menos liberdade do que antes”, disse o pastor Sameh Maurice Tawfik, de 54 anos. “Se você quer saber o porquê, você tem de perguntar à polícia”.
Festival Evangélico
Como membros de uma minoria religiosa no mundo árabe muçulmano, vários grupos árabes cristãos estão se voltando para os estilos evangélicos de adoração, geralmente trazidos da América, para energizar as comunidades que eles dizem ser ameaçadas pela emigração.
Em um fim de semana de novembro, mais de 10 mil cristãos árabes, a maioria do Egito, ocuparam centenas de ônibus e foram para um acampamento no deserto, fora do Cairo, para três dias de adoração.
Sob o sol quente, os participantes ajudaram uns aos outros a escalarem as subidas, desempenharam uma dança de rap cristã, compartilharam testemunhos religiosos e assistiram a um show de bicicletas BMX.
“Nós viemos até aqui e demos esperança ao que se pode chamar de um mundo de trevas para os cristãos”, disse Catherine Swaffar, 24 anos, do Texas, que ajudou adolescentes cristãos egípcios a subirem uma parede de rocha de 10 metros de altura localizada no deserto de areia.
Voluntários
Ela era uma dentre o time de voluntários que vieram de todo o mundo, muitos da Associação Evangélica Luis Palau de Portland, Oregon, que viajaram ao Cairo para ajudar no mesmo evento promovido nos Estados Unidos.
“Nós nunca vimos nada semelhante a isso aqui no Egito”, disse Karim Tadros, 22 anos, depois de assistir a um time visitante de skatistas americanos com suas histórias de conversões.
“Eu gosto do ambiente daqui e de como as pessoas se tratam. Isso tudo fala sobre o que Deus é”, disse Karim.
Os voluntários andavam pelas multidões, oferecendo falar sobre sua fé, enquanto músicas de Van Halen e do Chemical Brothers tocavam pelos alto falantes.
Estratégia para avivar a Igreja egípcia
Organizadores disseram que esse foi um meio para alcançar os egípcios que possam estar decepcionados ou desiludidos com os estilos de adoração mais tradicionais da igreja copta que é dominante no país.
“Nós queremos alcançar pessoas que nunca foram a uma igreja, e que se você as convidasse para ir a uma igreja elas não se interessariam”, disse o organizador Ramez Sami Barnaba.
“Aqui elas irão participar de atividades, se divertirão e ouvirão a palavra de Deus ao mesmo tempo”.
A emigração dos cristãos está desafiando as igrejas a aplicarem novas maneiras para atrair os membros. LZ7, uma banda cristã de rap de Manchester, na Grã-Bretanha, que trabalha com a Associação Palau, teve uma multidão de centenas balançando suas mãos e dançando músicas como “A cruz que eu carrego”.
“O Espírito Santo está realmente se movendo ali”, disse Nabil Shalaby, 24 anos, depois de sair da tenda da apresentação.
http://www.adiberj.org
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