Cada vez mais atuantes no processo político, os líderes evangélicos já começam as articulações em torno das eleições do ano que vem. Seja de forma explicita ou mais discreta, o fato é que algumas das principais lideranças do meio já conversam com candidatos e partidos. Mas os pastores alertam: vão cobrar um comportamento digno dos candidatos que se dizem evangélicos.
O presidente do Fórum Político Evangélico do Espírito Santo, pastor Lauro Reis, disse que, por enquanto, as movimentações ainda são de bastidores, "já que a campanha não foi deflagrada", mas destacou que muitos pastores estão participando das reuniões dos partidos.
"Aqueles que são mais envolvidos já estão se mobilizando; alguns são filiados e até dirigentes de partidos. Esses já participam das convenções partidárias, e já estão se mobilizando. Mas muitos ainda são arredios, só cumprem o papel de eleitor, e se esquecem de exercer seu papel de líder e de influência que temos no nosso meio", destacou.
Pastor Lauro defende que os colegas de ministério se engajem no processo político. "Alguns líderes são refratários. Parece que eles não percebem da importância de estarmos atentos ao processo político. Afinal, nós temos que usar essa influência, já que sofremos no dia-a-dia as conseqüências das ações dos políticos, sejam elas boas ao não", salientou.
O pastor Enoque de Castro Pereira, presidente da Associação de Pastores Evangélicos da Grande Vitória, disse que as igrejas não costumam declarar apoio a um determinado candidato. "Sempre recomendamos alguns irmãos. Como temos vários irmãos que são candidatos, costumamos apresentá-los à igreja, mostrando que esse irmão é membro de tal igreja e está pleiteando um determinado cargo. Há uma recomendação e não uma indicação", explica.
"Nosso Fórum já está se reunindo, pensando no ano que vem. Queremos cobrar mais dos políticos evangélicos que não prestam contas. Alguns pensam que o gabinete deles é um escritório particular. Muitos nos procuram na época da política e depois somem", critica.
Candidatos
O presidente da Associação de Pastores de Vitória, Abílio Rodrigues, é o único que aponta nomes que deverão ter o apoio da associação. O pastor disse que na Capital e na Serra, os prefeitos João Coser (PT) e Audifax Barcelos (PDT) devem ter o apoio da associação para seus projetos de reeleição. "Mas esse apoio não está garantido se o Sérgio Vidigal for o candidato do PDT na Serra", ponderou. O presidente disse ainda que o grupo deverá apoiar as candidaturas da deputada Aparecida Denadai (PDT), em Cariacica, e do deputado federal Neucimar Fraga (PR), em Vila Velha.
"Nós, como cidadãos, devemos nos envolver nesse processo. Mas não vamos levar isso para o púlpito. Sou radicalmente contra fazer campanha em púlpito. Mas é no meio evangélico que exercemos a nossa influência e onde podemos nos mobilizar. Esse apoio é oficioso, e não oficial", destacou Abílio.
O pastor disse que trabalhará junto aos fiéis a questão da ética dentro das campanhas. "A gente tem visto muitos acordos espúrios, jogo de interesse e falta de ética nas campanhas. Vamos bater muito nesse ponto. Vamos cobrar principalmente dos candidatos evangélicos", pontuou.
O presidente do Fórum Político Evangélico do Espírito Santo, pastor Lauro Reis, disse que, por enquanto, as movimentações ainda são de bastidores, "já que a campanha não foi deflagrada", mas destacou que muitos pastores estão participando das reuniões dos partidos.
"Aqueles que são mais envolvidos já estão se mobilizando; alguns são filiados e até dirigentes de partidos. Esses já participam das convenções partidárias, e já estão se mobilizando. Mas muitos ainda são arredios, só cumprem o papel de eleitor, e se esquecem de exercer seu papel de líder e de influência que temos no nosso meio", destacou.
Pastor Lauro defende que os colegas de ministério se engajem no processo político. "Alguns líderes são refratários. Parece que eles não percebem da importância de estarmos atentos ao processo político. Afinal, nós temos que usar essa influência, já que sofremos no dia-a-dia as conseqüências das ações dos políticos, sejam elas boas ao não", salientou.
O pastor Enoque de Castro Pereira, presidente da Associação de Pastores Evangélicos da Grande Vitória, disse que as igrejas não costumam declarar apoio a um determinado candidato. "Sempre recomendamos alguns irmãos. Como temos vários irmãos que são candidatos, costumamos apresentá-los à igreja, mostrando que esse irmão é membro de tal igreja e está pleiteando um determinado cargo. Há uma recomendação e não uma indicação", explica.
"Nosso Fórum já está se reunindo, pensando no ano que vem. Queremos cobrar mais dos políticos evangélicos que não prestam contas. Alguns pensam que o gabinete deles é um escritório particular. Muitos nos procuram na época da política e depois somem", critica.
Candidatos
O presidente da Associação de Pastores de Vitória, Abílio Rodrigues, é o único que aponta nomes que deverão ter o apoio da associação. O pastor disse que na Capital e na Serra, os prefeitos João Coser (PT) e Audifax Barcelos (PDT) devem ter o apoio da associação para seus projetos de reeleição. "Mas esse apoio não está garantido se o Sérgio Vidigal for o candidato do PDT na Serra", ponderou. O presidente disse ainda que o grupo deverá apoiar as candidaturas da deputada Aparecida Denadai (PDT), em Cariacica, e do deputado federal Neucimar Fraga (PR), em Vila Velha.
"Nós, como cidadãos, devemos nos envolver nesse processo. Mas não vamos levar isso para o púlpito. Sou radicalmente contra fazer campanha em púlpito. Mas é no meio evangélico que exercemos a nossa influência e onde podemos nos mobilizar. Esse apoio é oficioso, e não oficial", destacou Abílio.
O pastor disse que trabalhará junto aos fiéis a questão da ética dentro das campanhas. "A gente tem visto muitos acordos espúrios, jogo de interesse e falta de ética nas campanhas. Vamos bater muito nesse ponto. Vamos cobrar principalmente dos candidatos evangélicos", pontuou.
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