Destacados dirigentes políticos, inclusive ex-presidentes da República, militares, empresários, banqueiros e intelectuais pertencem a alguma loja maçônica em Portugal. A influência política e econômica da sociedade secreta no país vizinho (da Espanha) é inquestionável, e tudo indica que aumentará.
A meta é 2010, comemoração do centenário da República. A maçonaria aspira por uma grande participação nas comemorações e quer ser aceita como interlocutor na comissão oficial.
Segundo o jornalista Antonio Melo, bom conhecedor do mundo maçom, o Grande Oriente Lusitano (GOL) aspira por um papel de destaque nas cerimônias do centenário, semelhante à do presidente da República ou do Parlamento.
Há algumas semanas, o GOL reelegeu Antonio Reis como o Grão-Mestre. É um historiador de 60 anos, fundador do Partido Socialista, participante destacado da revolução dos cravos (abril de 1974) que acabou com a ditadura, e ex-ministro da Cultura. Reis se nega a revelar nomes de maçons em cargos importantes. As normas exigem que se mantenha em segredo a identidade dos "irmãos", embora existam alguns que deixaram de esconder a adesão há algum tempo.
O ex-presidente socialista Mário Soares (1986-1996) tornou-se maçom na França, durante o exílio. Seu filho João, ex-prefeito de Lisboa, é um ativo maçom, assim como outros ministros do atual governo socialista.
Em política, a maioria dos maçons está no PS e no Partido Social Democrata, embora existam filiados no direitista Centro Democrático Social - Partido Popular e simpatizantes comunistas. Vários dos capitães de abril são maçons, incluindo o coronel da reserva Vasco Lourenço, coordenador do processo revolucionário.
Os maiores inimigos das lojas têm sido as ditaduras, de Salazar em Portugal e de Franco na Espanha, e a Igreja católica, que emitiu mais de 10 bulas, condenando a Maçonaria como diabólica. O salazarismo proibiu suas atividades e expropriou seus bens. Mas antes, na primeira República (1910-1926), os três presidentes foram grandes mestres. No século XIX, chegaram ao mais alto cargo. O rei Dom Pedro IV (Dom Pedro I) o foi do Grande Oriente do Brasil.
Fonte: El País
A meta é 2010, comemoração do centenário da República. A maçonaria aspira por uma grande participação nas comemorações e quer ser aceita como interlocutor na comissão oficial.
Segundo o jornalista Antonio Melo, bom conhecedor do mundo maçom, o Grande Oriente Lusitano (GOL) aspira por um papel de destaque nas cerimônias do centenário, semelhante à do presidente da República ou do Parlamento.
Há algumas semanas, o GOL reelegeu Antonio Reis como o Grão-Mestre. É um historiador de 60 anos, fundador do Partido Socialista, participante destacado da revolução dos cravos (abril de 1974) que acabou com a ditadura, e ex-ministro da Cultura. Reis se nega a revelar nomes de maçons em cargos importantes. As normas exigem que se mantenha em segredo a identidade dos "irmãos", embora existam alguns que deixaram de esconder a adesão há algum tempo.
O ex-presidente socialista Mário Soares (1986-1996) tornou-se maçom na França, durante o exílio. Seu filho João, ex-prefeito de Lisboa, é um ativo maçom, assim como outros ministros do atual governo socialista.
Em política, a maioria dos maçons está no PS e no Partido Social Democrata, embora existam filiados no direitista Centro Democrático Social - Partido Popular e simpatizantes comunistas. Vários dos capitães de abril são maçons, incluindo o coronel da reserva Vasco Lourenço, coordenador do processo revolucionário.
Os maiores inimigos das lojas têm sido as ditaduras, de Salazar em Portugal e de Franco na Espanha, e a Igreja católica, que emitiu mais de 10 bulas, condenando a Maçonaria como diabólica. O salazarismo proibiu suas atividades e expropriou seus bens. Mas antes, na primeira República (1910-1926), os três presidentes foram grandes mestres. No século XIX, chegaram ao mais alto cargo. O rei Dom Pedro IV (Dom Pedro I) o foi do Grande Oriente do Brasil.
Fonte: El País
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