O movimento Isacar, que reúne grupo de profissionais evangélicos, realizou um encontro no último dia 11 de outubro chamado "Lei anti-discriminação e minorias sexuais".

O motivo do evento é o avanço da luta LGBT, encabeçada pelo grupo MOVILH (Movimento de Integração e Liberação Homossexual do Chile), no que diz respeito a lei que criminiliza a homofobia no Chile - em tramitação no Senado do país.

O argumento dos fundamentalistas do Chile é muito parecido com o que escutamos no Brasil. Alegam que se tal lei for aprovada criar-se-á um clima tenso entre evangélicos e homossexuais. Segundo os evangélicos, com a lei ficará proibido criticar a vida LGBT. Os grupos afirmam ainda que haverá perseguição religiosa, já que a Bíblia condena a prática homossexual.

No entanto, há vozes do setor religioso que não concordam com tal visão do Isacar. Entre elas, está o senador Jaime Gazmur que declarou tal percepção de mundo não representar a totalidade do meio evangélico. Gazmur é favorável à inclusão das minorias sexuais. "Se alguém considera que a homossexualidade é pecado, tudo bem. Mas, os pecados não têm relações com a lei", declarou o senador.

Em nota, o grupo MOVILH disse que só "alguns setores evangélicos" veêm a lei como uma "norma homossexual", e ainda que fosse, não há nada de negativo. Segundo a entidade, o projeto é "um sinal de compromisso integral com o os direitos humanos por parte da Câmara e do Senado", finalizou o grupo.

Fonte: A Capa

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Eginoaldo

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