Ex-deputado admitiu que recebeu R$ 150 mil para "pagar dívidas de campanha". Ao juiz, Rodrigues prometeu entregar lista com quantias e nomes de favorecidos.
Um dos 39 réus no processo do mensalão, o ex-deputado federal pelo PL, Carlos Rodrigues, o Bispo Rodrigues, reiterou nesta quarta-feira (13), durante interrogatório à 7ª Vara Federal Criminal do Rio, ter recebido R$ 150 mil do esquema para pagamento de dívidas de campanha. Ele afirmou também que desconhecia o esquema.
Processado pro corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Rodrigues disse que nunca tinha ouvido falar do publicitário Marcos Valério, acusado de ser o operador do mensalão, e que seu contato com o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, era “estritamente partidário”.
Dívidas de campanha
Em depoimento que durou cerca de 50 minutos, o ex-deputado admitiu que recebeu R$ 150 mil para pagamentos de dívidas de campanha do então PL – atual PR. Rodrigues disse não imaginar, à época, que o dinheiro tivesse “origem nebulosa”.
“Nosso partido, durante oito anos, fez oposição ao neoliberalismo. Todas as votações do PT, votávamos iguais. Em alguns casos, até de forma acirrada. Todos os dias, havia determinação para que alguém fosse à tribuna para desgastar o modelo político do neoliberalismo. Mas vender votação, nunca ouvi falar disso”, disse o ex-deputado referindo-se ao esquema que financiava parlamentares em troca de apoio político.
A muitas das perguntas feitas pelo juiz Marcello Ferreira de Souza Granado, Rodrigues disse não lembrar a quantia nem os favorecidos com o dinheiro, mas prometeu que, posteriormente, seu advogado entregaria uma lista com nomes. Por orientação da defesa, Bispo Rodrigues também não respondeu às perguntas dos representantes do Ministério Público presentes à audiência.
Fonte: G1
Um dos 39 réus no processo do mensalão, o ex-deputado federal pelo PL, Carlos Rodrigues, o Bispo Rodrigues, reiterou nesta quarta-feira (13), durante interrogatório à 7ª Vara Federal Criminal do Rio, ter recebido R$ 150 mil do esquema para pagamento de dívidas de campanha. Ele afirmou também que desconhecia o esquema.
Processado pro corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Rodrigues disse que nunca tinha ouvido falar do publicitário Marcos Valério, acusado de ser o operador do mensalão, e que seu contato com o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, era “estritamente partidário”.
Dívidas de campanha
Em depoimento que durou cerca de 50 minutos, o ex-deputado admitiu que recebeu R$ 150 mil para pagamentos de dívidas de campanha do então PL – atual PR. Rodrigues disse não imaginar, à época, que o dinheiro tivesse “origem nebulosa”.
“Nosso partido, durante oito anos, fez oposição ao neoliberalismo. Todas as votações do PT, votávamos iguais. Em alguns casos, até de forma acirrada. Todos os dias, havia determinação para que alguém fosse à tribuna para desgastar o modelo político do neoliberalismo. Mas vender votação, nunca ouvi falar disso”, disse o ex-deputado referindo-se ao esquema que financiava parlamentares em troca de apoio político.
A muitas das perguntas feitas pelo juiz Marcello Ferreira de Souza Granado, Rodrigues disse não lembrar a quantia nem os favorecidos com o dinheiro, mas prometeu que, posteriormente, seu advogado entregaria uma lista com nomes. Por orientação da defesa, Bispo Rodrigues também não respondeu às perguntas dos representantes do Ministério Público presentes à audiência.
Fonte: G1
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