Eles chegaram antes de o dia amanhecer. E no início da manhã deste domingo já haviam transformado uma quadra da avenida Mato Grosso, em Campo Grande, em uma espécie de praça da alimentação a céu aberto, com mais de 30 camelôs. Os vendedores foram atraídos pela inauguração do templo para 5 mil fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus.
Obra polêmica, o templo teve investimentos estimados em mais de R$ 13 milhões e é o maior do Centro-Oeste da igreja liderada pelo bispo Edir Macedo, e dona da Rede Record. Só o terreno custou quase R$ 4 milhões, numa transação rumorosa, por causa da retirada da feira central de Campo Grande da rua dos fundos do prédio, a Abrão Júlio Rahe, onde os comerciantes se reuniam há mais de 50 anos. A construção também gerou reclamações de moradores vizinhos, que alegavam o surgimentode avarias nas casas após o início das obras, o que os laudos técnicos negaram.
A julgar pela imagem deste domingo pela manhã, algo parecido com uma feira se instalou agora no canteiro da avenida Mato Grosso e nas ruas laterais do templo.
Fé que dá lucro - Era possível comprar desde espetinho, salgados, refrigerantes a doces. Chapéus e camisetas também estavam disponíveis. O vendedor de água de coco Mirtonmá Lopes, que trabalha nisso há 3 anos, na própria avenida Mato Grosso, mas em outro trecho, contou que pensou em mudar o ponto no domingo desde que sou que haveria a inauguração do prédio da Igreja Universal. Ele disse que ficaria no local até quando houvessem fiéis dispostos a matar a sede bebendo o produto que oferece.
O vizinho de Mirtonmá no canteiro da avenida Luiz Lima Jr, de 28 anos, oferecia além de refrigerante, espetinho de carne. Chegou no local por volta das 4h e pouco depois das 9h, já havia vendido cerca de 30. Para ele, o dia apontava ser de lucro.
Observando a movimentação nos arredores do templo, fica claro que o vendedor fez uma boa escolha em termos de possibilidade de lucro. Havia nas ruas vizinhas pelo menos 10 ônibus, com fiéis das 70 comunidades da Igreja espalhadas pelos bairros de Campo Grande.
Obra polêmica, o templo teve investimentos estimados em mais de R$ 13 milhões e é o maior do Centro-Oeste da igreja liderada pelo bispo Edir Macedo, e dona da Rede Record. Só o terreno custou quase R$ 4 milhões, numa transação rumorosa, por causa da retirada da feira central de Campo Grande da rua dos fundos do prédio, a Abrão Júlio Rahe, onde os comerciantes se reuniam há mais de 50 anos. A construção também gerou reclamações de moradores vizinhos, que alegavam o surgimentode avarias nas casas após o início das obras, o que os laudos técnicos negaram.
A julgar pela imagem deste domingo pela manhã, algo parecido com uma feira se instalou agora no canteiro da avenida Mato Grosso e nas ruas laterais do templo.
Fé que dá lucro - Era possível comprar desde espetinho, salgados, refrigerantes a doces. Chapéus e camisetas também estavam disponíveis. O vendedor de água de coco Mirtonmá Lopes, que trabalha nisso há 3 anos, na própria avenida Mato Grosso, mas em outro trecho, contou que pensou em mudar o ponto no domingo desde que sou que haveria a inauguração do prédio da Igreja Universal. Ele disse que ficaria no local até quando houvessem fiéis dispostos a matar a sede bebendo o produto que oferece.
O vizinho de Mirtonmá no canteiro da avenida Luiz Lima Jr, de 28 anos, oferecia além de refrigerante, espetinho de carne. Chegou no local por volta das 4h e pouco depois das 9h, já havia vendido cerca de 30. Para ele, o dia apontava ser de lucro.
Observando a movimentação nos arredores do templo, fica claro que o vendedor fez uma boa escolha em termos de possibilidade de lucro. Havia nas ruas vizinhas pelo menos 10 ônibus, com fiéis das 70 comunidades da Igreja espalhadas pelos bairros de Campo Grande.
A previsão é que o local tenha uma alta concentração de pessoas até à noite. Foram marcados cultos para as 9h, às 15h e às 18h. Durante a semana haverá celebrações ocorrendo durante todo o dia.
Segundo o relato dos camelôs, a organização para dividir o espaço foi feita entre eles mesmo, sem qualquer interferência de autoridades.
Fonte: Campo Grande News
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