O vigário do Papa para a Diocese de Roma, Cardeal Camillo Ruini, neste sábado, 23, conduziu as reflexões do Papa acerca da "emergência educativa". Estavam presentes mais de 50 mil pessoas, entre elas, pais, professores e catequistas gratos às palavras do pontífice e dispostos a demonstrar o valor prático de suas afirmações.
"Apesar das incertezas e da imposição midiática de modelos distorcidos, também em nosso tempo educar bem é possível", afirmou o Papa, na mensagem.
Bento XVI pediu aos jovens, em particular, que acolham o patrimônio do cristianismo para um sadio crescimento moral, cultural e espiritual. Na mensagem, o Papa destacou que educar é, de fato, um desafio nos dias de hoje, mas isso deve motivar os educadores a relançarem-se neste desafio.
"Educar jamais foi fácil e hoje parece tornar-se sempre mais difícil, por isso, muitos educadores são tentados a renunciar à própria tarefa e não conseguem, nem mesmo, compreender qual seja, verdadeiramente, a missão que lhes foi confiada. Entretanto, se estamos aqui hoje é também e, sobretudo, porque nos sentimos auxiliados por uma grande esperança e uma forte confiança. Esperança e confiança que nascem da fé em Cristo e dos valores do Evangelho e que respondem à ânsia de quem na família, na escola ou na igreja experimenta as complicações na transmissão de uma herança de "fé e cultura" particularmente rica numa cidade como Roma".
Bento XVI disse aos pais, em primeiro lugar, que "permaneçam firmes para sempre" no amor recíproco, porque essa fidelidade nutre os filhos de serenidade.
"Incompreensões e desilusões - prosseguiu o papa dirigindo-se aos professores - não devem desencorajar quem é chamado a transmitir aos jovens o conhecimento, mas não só o conhecimento: "A tarefa de vocês não pode limitar-se a fornecer noções e informações, deixando de lado a grande pergunta em relação à verdade, sobretudo aquela verdade que pode servir-lhes de guia na vida. De fato, vocês são, a pleno título, educadores: a vocês, em estreita sintonia com os genitores, é confiada a nobre arte da formação da pessoa".
A exortação do Santo Padre foi igualmente clara para o clero, às irmãs e aos catequistas: "Para fazer com que os jovens experimentem a amizade com Jesus, é preciso ser testemunhas sinceras e corajosas da liberdade que torna livres".
Em seguida, o papa se dirigiu à grande massa de jovens que lotou a praça: "Vocês não são somente objeto de sua educação, mas também os protagonistas. Vocês mesmos são chamados a ser artífices do crescimento moral, cultural e espiritual de vocês. Portanto, cabe a vocês acolher livremente no coração, na inteligência e na vida, o patrimônio de verdade, de bondade e de beleza que se formou ao longo dos séculos e que tem em Jesus a sua pedra angular. Cabe a vocês renovar e desenvolver ulteriormente esse patrimônio, livrando-o das tantas mentiras e provocam em vocês desconfiança e desilusão".
"Deus é o hóspede secreto dos nossos corações, que quer e ilumina o nosso bem. Nele podemos confiar", concluiu Bento XVI.
Fonte: Canção Nova
"Apesar das incertezas e da imposição midiática de modelos distorcidos, também em nosso tempo educar bem é possível", afirmou o Papa, na mensagem.
Bento XVI pediu aos jovens, em particular, que acolham o patrimônio do cristianismo para um sadio crescimento moral, cultural e espiritual. Na mensagem, o Papa destacou que educar é, de fato, um desafio nos dias de hoje, mas isso deve motivar os educadores a relançarem-se neste desafio.
"Educar jamais foi fácil e hoje parece tornar-se sempre mais difícil, por isso, muitos educadores são tentados a renunciar à própria tarefa e não conseguem, nem mesmo, compreender qual seja, verdadeiramente, a missão que lhes foi confiada. Entretanto, se estamos aqui hoje é também e, sobretudo, porque nos sentimos auxiliados por uma grande esperança e uma forte confiança. Esperança e confiança que nascem da fé em Cristo e dos valores do Evangelho e que respondem à ânsia de quem na família, na escola ou na igreja experimenta as complicações na transmissão de uma herança de "fé e cultura" particularmente rica numa cidade como Roma".
Bento XVI disse aos pais, em primeiro lugar, que "permaneçam firmes para sempre" no amor recíproco, porque essa fidelidade nutre os filhos de serenidade.
"Incompreensões e desilusões - prosseguiu o papa dirigindo-se aos professores - não devem desencorajar quem é chamado a transmitir aos jovens o conhecimento, mas não só o conhecimento: "A tarefa de vocês não pode limitar-se a fornecer noções e informações, deixando de lado a grande pergunta em relação à verdade, sobretudo aquela verdade que pode servir-lhes de guia na vida. De fato, vocês são, a pleno título, educadores: a vocês, em estreita sintonia com os genitores, é confiada a nobre arte da formação da pessoa".
A exortação do Santo Padre foi igualmente clara para o clero, às irmãs e aos catequistas: "Para fazer com que os jovens experimentem a amizade com Jesus, é preciso ser testemunhas sinceras e corajosas da liberdade que torna livres".
Em seguida, o papa se dirigiu à grande massa de jovens que lotou a praça: "Vocês não são somente objeto de sua educação, mas também os protagonistas. Vocês mesmos são chamados a ser artífices do crescimento moral, cultural e espiritual de vocês. Portanto, cabe a vocês acolher livremente no coração, na inteligência e na vida, o patrimônio de verdade, de bondade e de beleza que se formou ao longo dos séculos e que tem em Jesus a sua pedra angular. Cabe a vocês renovar e desenvolver ulteriormente esse patrimônio, livrando-o das tantas mentiras e provocam em vocês desconfiança e desilusão".
"Deus é o hóspede secreto dos nossos corações, que quer e ilumina o nosso bem. Nele podemos confiar", concluiu Bento XVI.
Fonte: Canção Nova
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