Um sacerdote católico, de 38 anos, foi preso em flagrante pela Brigada Militar na noite do último sábado, 16, no interior de uma igreja localizada na avenida Buarque de Macedo. Ele é suspeito de crime de pedofilia e atentado violento ao pudor. No ato da prisão, o acusado estava na garagem que faz parte do prédio da escola cujo prédio está localizado ao lado da igreja. No local, ele seduzia uma menor de 12 anos.
O padre, que pertence também à direção da instituição de ensino que funciona ao lado da igreja, foi autuado pelos policiais após uma denúncia realizada pela testemunha que acudiu a jovem.
Segundo a delegada plantonista Vanessa Pitres Côrrea, o fato aconteceu por voltas das 19h. Os policiais receberam um telefonema de um homem que estava em uma festividade na paróquia, o qual solicitava o comparecimento da viatura, pois uma jovem gritava seminua pedindo socorro pelo interior do colégio. Em instantes, os policiais compareceram ao local e puderam confirmar a denúncia. O acusado não confirmou as acusações.
A vítima, após prestar depoimento, foi encaminhada à casa de abrigo, onde permanecerá por medida de proteção. A jovem não foi encaminhada à família devido a algumas negligências verificadas, anteriormente, pelo Conselho Tutelar.
De acordo com a delegada, as investigações seguirão no Posto da Mulher, para que sejam averiguadas questões como a existência de outras vítimas; possível envolvimento da mãe da vítima e se a mesma recebia alguma quantia em dinheiro do acusado.
O acusado foi encaminhado à Penitenciária Estadual do Rio Grande (Perg), onde permanece em uma cela especial, devido à sua graduação, aguardando ordens da Justiça.
Há algumas semanas, segundo relatado no Boletim de Ocorrências, a jovem e o acusado, que usava identidade falsa, já estavam mantendo alguns encontros, e que o mesmo oferecia alguns agrados para atrair a menor. No sábado, ela foi persuadida pelo acusado e levada a convite dele para o interior da garagem. Ele afirmou a ela que iria fazer um conserto em um computador e depois a levaria em casa
Fonte: Jornal Agora
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