Comerciante de 52 anos morreu após passar a substância em um dos braços. Se comprovado que veneno matou o homem, curandeiro pode ser acusado de homicídio.

A polícia investiga a morte de um comerciante em Pindamonhangaba, a 145 km de São Paulo, no Vale no Paraíba, que usou veneno de sapo no corpo. Desesperado em razão do envolvimento de seu filho com drogas, o homem procurou um curandeiro que, segundo a família, teria indicado o produto. Nesta sexta-feira (25), o curandeiro se apresentou à polícia e, por volta das 12h, prestava depoimento.

De acordo com a polícia, ele teria indicado o veneno para mais quatro pessoas. Para o delegado Vicente Lagioto, o curandeiro pode ser acusado de homicídio, caso seja comprovado que o comerciante morreu por causa do veneno do sapo. “Ele pode responder pelo exercício ilegal da medicina, já que ele não é médico, não poderia estar aplicando uma susbstância ativa como essa. E talvez até por homicídio, caso constatar que a pessoa veio falecer em decorrência da susbstância”, afirmou Lagioto.

O comerciante de 52 anos morreu dez minutos após ser socorrido. De acordo com a polícia, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória depois de passar, em um dos braços, a solução à base de veneno de sapo.

O produto é conhecido como kambô e é retirado de sapos. O filho do comerciante também teria usado a substância, mas ele não falou com a reportagem do SPTV. O curandeiro não foi localizado.

O uso dessa substância à base de veneno de sapo é comum em tribos da Amazônia, mas a venda do produto está proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária desde 2004.

Fonte: G1
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Eginoaldo

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