VITÓRIA - Mais de 450 pessoas carentes moradoras de Vila Velha prestaram queixa na tarde deste domingo (27) no Departamento de Polícia Judiciária do município.
Elas alegam que foram lesadas pelo pastor Bento Bastos, presidente da ONG Arauto dos Reis, que dá assistência à população de baixa renda. Em fevereiro desse ano, segundo o representante daqueles que se dizem enganados, Renato Portelinha, o pastor pediu que colhesse assinaturas de 659 pesssoas carentes para, junto à prefeitura, conseguir a doação de um terreno na Praia dos Recifes, que seria dividido em lotes para eles.
As assinaturas foram recolhidas e o terreno, pertencente à prefeitura, foi doado à ONG presidida pelo pastor. No entanto, para ter posse da área que seria gratuita, os moradores teriam que pagar R$ 1,8 mil. Sob ameaça de vender a área para levantar dinheiro para a ONG, Bento estaria exigindo que cada pessoa pague a quantia para ter direito a uma parte do lote.
O representante das pessoas lesadas quer a doação do terreno seja imediata, caso contrário eles ocuparão a área. "Demos identidade, CPF, endereço e telefone, tudo para que ele conseguisse a doação desse terreno. Ele disse em meio a quase mil pessoas, que são testemunhas, que tinha esse terreno e queria doar. Agora, na última sexta-feira [25], ele veio com essa história de ter que pagar R$ 1,8 mil por cada lote. Ele é um enganador", disse Portelinha.
A queixa no DPJ foi prestada por uma comissão que representa as pessoas. O delegado Mário Brocco foi o responsável por ouvi-los. Do lado de fora da unidade, a multidão chamava atenção de quem passava pela Avenida Jerônimo Monteiro, em Vila Velha. O Batalhão de Missões Especiais, que se encontrava nas dependencias do DPJ, ajudou os investigadores do local a conter as pessoas.
Na noite deste domingo (27), Bento Bastos informou que, antes de mais nada, não pode ser chamado de pastor pois ele ainda é diácono da igreja do Evangelho Quadrangular e não concluiu o processo para se tornar pastor. Segundo ele, a prefeitura não doou o terreno e que as acusações não têm fundamento.
"A prefeitura não deu nada para ninguém. Não há provas disso. Eu realmente falei desse terreno, mas a prefeitura não deu nada. Não há nada fechado sobre isso. O que está acontecendo é uma precipitação de um grupo com interresses políticos no caso e o problema é que famílias acreditaram nisso. A associação existe mesmo, temos CNPJ, tudo como a lei manda", disse Bento.
Um representante da prefeitura de Vila Velha não foi encontrado para falar sobre a questão que envolve o terreno até o fechamento da matéria.
Fonte: Gazeta on line
Elas alegam que foram lesadas pelo pastor Bento Bastos, presidente da ONG Arauto dos Reis, que dá assistência à população de baixa renda. Em fevereiro desse ano, segundo o representante daqueles que se dizem enganados, Renato Portelinha, o pastor pediu que colhesse assinaturas de 659 pesssoas carentes para, junto à prefeitura, conseguir a doação de um terreno na Praia dos Recifes, que seria dividido em lotes para eles.
As assinaturas foram recolhidas e o terreno, pertencente à prefeitura, foi doado à ONG presidida pelo pastor. No entanto, para ter posse da área que seria gratuita, os moradores teriam que pagar R$ 1,8 mil. Sob ameaça de vender a área para levantar dinheiro para a ONG, Bento estaria exigindo que cada pessoa pague a quantia para ter direito a uma parte do lote.
O representante das pessoas lesadas quer a doação do terreno seja imediata, caso contrário eles ocuparão a área. "Demos identidade, CPF, endereço e telefone, tudo para que ele conseguisse a doação desse terreno. Ele disse em meio a quase mil pessoas, que são testemunhas, que tinha esse terreno e queria doar. Agora, na última sexta-feira [25], ele veio com essa história de ter que pagar R$ 1,8 mil por cada lote. Ele é um enganador", disse Portelinha.
A queixa no DPJ foi prestada por uma comissão que representa as pessoas. O delegado Mário Brocco foi o responsável por ouvi-los. Do lado de fora da unidade, a multidão chamava atenção de quem passava pela Avenida Jerônimo Monteiro, em Vila Velha. O Batalhão de Missões Especiais, que se encontrava nas dependencias do DPJ, ajudou os investigadores do local a conter as pessoas.
Na noite deste domingo (27), Bento Bastos informou que, antes de mais nada, não pode ser chamado de pastor pois ele ainda é diácono da igreja do Evangelho Quadrangular e não concluiu o processo para se tornar pastor. Segundo ele, a prefeitura não doou o terreno e que as acusações não têm fundamento.
"A prefeitura não deu nada para ninguém. Não há provas disso. Eu realmente falei desse terreno, mas a prefeitura não deu nada. Não há nada fechado sobre isso. O que está acontecendo é uma precipitação de um grupo com interresses políticos no caso e o problema é que famílias acreditaram nisso. A associação existe mesmo, temos CNPJ, tudo como a lei manda", disse Bento.
Um representante da prefeitura de Vila Velha não foi encontrado para falar sobre a questão que envolve o terreno até o fechamento da matéria.
Fonte: Gazeta on line
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