A Fogueira Santa, uma cerimônia especial na qual os fiéis doam quase todos os seus bens para a Igreja Universal do Reino de Deus, será investigada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul.
Em imagens obtidas pelos promotores, mostradas ontem no Jornal Nacional, pastores incentivam os fiéis a entregar carros, imóveis e altas somas de dinheiro no “altar”. Em troca, receberiam a bênção de Deus. O vídeo foi gravado em Porto Alegre há três anos e expõe os métodos que o MP pretende investigar.
De acordo com a reportagem, a cerimônia da fogueira ocorre duas vezes por ano. Os promotores vão apurar se os fiéis são enganados, pois o dinheiro doado não seria utilizado para obras assistenciais ou para manutenção da igreja. Segundo o MP, o recurso seria revertido para empresas privadas controladas por integrantes da igreja no país, entre eles o pastor Edir Macedo. Na gravação, os pastores incentivam que as pessoas doem tudo.
– Eu vou lá em determinado lugar e vou vender meu apartamento e o meu carro e vou colocar no altar. De bens, eu não vou ter nada. Nem valores, porque o meus salário, tudo eu vou colocar no altar – diz um deles.
A Igreja facilita a doação de bens, oferecendo documentos repassando a propriedade diretamente para a Universal. Alguns fiéis, acreditando na palavra dos pastores, chegam a comprometer o sustento de suas famílias. Sentindo-se enganado, um comerciante, que preferiu não se identificar, entrou na Justiça gaúcha reivindicando R$ 11 mil doados à Universal de volta. O promotor de Justiça Ricardo Herbstrith, que coordena os trabalhos do MP, aponta que a intenção é investigar o destino dos recursos e bens doados:
– Essa conduta aparentemente se insere em um crime de estelionato.
Fonte: Zero Hora
Em imagens obtidas pelos promotores, mostradas ontem no Jornal Nacional, pastores incentivam os fiéis a entregar carros, imóveis e altas somas de dinheiro no “altar”. Em troca, receberiam a bênção de Deus. O vídeo foi gravado em Porto Alegre há três anos e expõe os métodos que o MP pretende investigar.
De acordo com a reportagem, a cerimônia da fogueira ocorre duas vezes por ano. Os promotores vão apurar se os fiéis são enganados, pois o dinheiro doado não seria utilizado para obras assistenciais ou para manutenção da igreja. Segundo o MP, o recurso seria revertido para empresas privadas controladas por integrantes da igreja no país, entre eles o pastor Edir Macedo. Na gravação, os pastores incentivam que as pessoas doem tudo.
– Eu vou lá em determinado lugar e vou vender meu apartamento e o meu carro e vou colocar no altar. De bens, eu não vou ter nada. Nem valores, porque o meus salário, tudo eu vou colocar no altar – diz um deles.
A Igreja facilita a doação de bens, oferecendo documentos repassando a propriedade diretamente para a Universal. Alguns fiéis, acreditando na palavra dos pastores, chegam a comprometer o sustento de suas famílias. Sentindo-se enganado, um comerciante, que preferiu não se identificar, entrou na Justiça gaúcha reivindicando R$ 11 mil doados à Universal de volta. O promotor de Justiça Ricardo Herbstrith, que coordena os trabalhos do MP, aponta que a intenção é investigar o destino dos recursos e bens doados:
– Essa conduta aparentemente se insere em um crime de estelionato.
Fonte: Zero Hora
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