Se comprovada a acusação, pena pode ser de até 3 anos.
Síndica nega as acusações.

Denúncia de racismo em prédio de Copacabana

O pastor evangélico Manoel Lourenço, que é negro, denunciou por racismo a síndica de um prédio de apartamentos de Copacabana, na Zona Sul do Rio na tarde deste sábado (24). Ele disse que a síndica teria o impedido de entrar no edifício. E mais: ele teria sido repreendido por ter tocado no corrimão da escada de acesso à portaria.

Manoel contou ao RJTV o que aconteceu. “Ela gritou com o porteiro e disse assim: Manda esse negro tirar a mão daí”.

Testemunhas que passavam pelo local confirmaram na delegacia ter ouvido a síndica, uma senhora de 81 anos, dar ordens ao porteiro para limpar o corrimão.

“Ela mandou o empregado lavar de novo, que passasse desinfetante e passasse álcool”, contou Élson da Silva, testemunha.

O advogado da síndica, Wilson Maria Júnior, no entanto, deu outra versão. “Realmente não houve isso. O que aconteceu foi que ela pediu, o corrimão tinha acabado de ser limpo, estava brilhoso, então, ela pediu: ‘Poxa. Acabamos de limpar agora’. Então houve a interpretação por parte dele de discriminação racial.”

Segundo o RJTV, o caso foi registrado como preconceito. A síndica do prédio foi ouvida pelo delegado e liberada em seguida.

Se comprovada a acusação de racismo, a síndica Olga Mantilli pode ser condenada a uma pena de até três anos.

http://g1.globo.com

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Eginoaldo

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