'Eu nunca fui para balada'. Candidato a pastor, Hernanes, volante tricolor aposta na discrição e foge da fama dos 'boleiros'.
Carros importados, relógios, pulseiras e colares de ouro: o sonho de nove entre dez jogadores de futebol que chegam a um grande clube e começam a fazer sucesso. Mas, no pentacampeão São Paulo, há quem faça muito sucesso com a torcida, mas que consegue manter a discrição.
Aos 22 anos e vivendo o melhor momento da carreira, o volante Hernanes mostra que é possível, sim, viver longe da badalação da carreira e se dedicar à família. Casado desde o ano passado e extremamente religioso, ele garante: "jogador não precisa ser malandro ou baladeiro para se dar bem".
- O futebol atual exige muito profissionalismo. Eu nunca liguei para essas coisas caras que todo mundo usa. Aquela história de que todo bom jogador é malandro ou irreverente não existe mais - afirma Hernanes que, curiosamente, é fã do atacante Denílson e do volante Vágner, ambos ex-São Paulo, e marcados por polêmicas na carreira.
Natural de Recife, Hernanes chegou ao São Paulo aos 16 anos e garante que nunca se entregou à noite paulistana mesmo quando ainda atuava pelas categorias de base. Muito menos recebe assédio das "marias-chuteiras" neste momento da carreira.
- Eu nunca fui para uma balada. Só saía para ver algum show e sempre na companhia de amigos. Meu pai também é quieto. Acho que isso é herança dele. As mulheres também não me atacam. Eu não dou espaço para que isso aconteça, já que sou muito bem casado - ressalta.
Assíduo leitor da bíblia, Hernanes freqüenta a igreja Paz e Vida, em São Paulo, e admite ter usado as sagradas escrituras para conseguir se adaptar à vida na metrópole, sobretudo o salmo 37:5. "Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e ele tudo fara".
- Quando eu cheguei em São Paulo, fiz alguns testes no Juventus, mas a incerteza era grande. Foi aí que passei a freqüentar a igreja e conheci esse salmo. Foi como descobrir um segredo. Fiz como está escrito e as coisas passaram a dar certo na minha vida - diz.
O volante, aliás, prefere se aprofundar nos ensimanetos. Para o futuro, o jogador sonha até em se tornar pastor. Mas esbarra em um probleminha...
- Minha voz é muito ruim. Não sei se ficaria bom. Mas tenho muita admiração por isso. É algo muito bonito e que eu penso realmente - revela.
Fonte: Globo Esporte
Carros importados, relógios, pulseiras e colares de ouro: o sonho de nove entre dez jogadores de futebol que chegam a um grande clube e começam a fazer sucesso. Mas, no pentacampeão São Paulo, há quem faça muito sucesso com a torcida, mas que consegue manter a discrição.
Aos 22 anos e vivendo o melhor momento da carreira, o volante Hernanes mostra que é possível, sim, viver longe da badalação da carreira e se dedicar à família. Casado desde o ano passado e extremamente religioso, ele garante: "jogador não precisa ser malandro ou baladeiro para se dar bem".
- O futebol atual exige muito profissionalismo. Eu nunca liguei para essas coisas caras que todo mundo usa. Aquela história de que todo bom jogador é malandro ou irreverente não existe mais - afirma Hernanes que, curiosamente, é fã do atacante Denílson e do volante Vágner, ambos ex-São Paulo, e marcados por polêmicas na carreira.
Natural de Recife, Hernanes chegou ao São Paulo aos 16 anos e garante que nunca se entregou à noite paulistana mesmo quando ainda atuava pelas categorias de base. Muito menos recebe assédio das "marias-chuteiras" neste momento da carreira.
- Eu nunca fui para uma balada. Só saía para ver algum show e sempre na companhia de amigos. Meu pai também é quieto. Acho que isso é herança dele. As mulheres também não me atacam. Eu não dou espaço para que isso aconteça, já que sou muito bem casado - ressalta.
Assíduo leitor da bíblia, Hernanes freqüenta a igreja Paz e Vida, em São Paulo, e admite ter usado as sagradas escrituras para conseguir se adaptar à vida na metrópole, sobretudo o salmo 37:5. "Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e ele tudo fara".
- Quando eu cheguei em São Paulo, fiz alguns testes no Juventus, mas a incerteza era grande. Foi aí que passei a freqüentar a igreja e conheci esse salmo. Foi como descobrir um segredo. Fiz como está escrito e as coisas passaram a dar certo na minha vida - diz.
O volante, aliás, prefere se aprofundar nos ensimanetos. Para o futuro, o jogador sonha até em se tornar pastor. Mas esbarra em um probleminha...
- Minha voz é muito ruim. Não sei se ficaria bom. Mas tenho muita admiração por isso. É algo muito bonito e que eu penso realmente - revela.
Fonte: Globo Esporte
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