Os habitantes da pacata aldeia de Vilela, no concelho de Valpaços, ainda estão incrédulos. Ao final da tarde de domingo, um pastor, Flávio Machado, de 44 anos, foi morto por outro habitante da aldeia, com três tiros de caçadeira. O alegado homicida, com cerca de 45 anos, casado e com um filho, acabou por se entregar à GNR.
Os populares da aldeia, que integra a freguesia de Santiago de Ribeira de Alhariz, não encontram razão para o sucedido, já que recordam a amizade existente entre vítima e agressor. No entanto, há já algum tempo que as ameaças eram uma constante, até que culminaram em homicídio, junto à casa da vítima.
A escassos metros do local do crime, encontrava-se Manuel Monteiro, que terá sido uma das últimas pessoas a ver Flávio Machado com vida. Tinha-se cruzado com a vítima, num caminho perto de casa, a menos de cinco minutos, antes de ouvir os disparos. Flávio encaminhava-se para um terreno para guardar as suas ovelhas, quando, alegadamente, foi surpreendido por Dionísio, o alegado homicida.
"Ouvi três tiros. Tinha acabado de me cruzar com ele. Aliás, ele até já tinha passado, durante a tarde, algumas vezes, à frente da minha porta, de mota. Assim que cheguei a casa ouvi um disparo, seguido por outros dois. Não posso dizer quem foi, porque não vi", disse ao DN Manuel Monteiro.
Este vizinho estava acompanhado pela mulher que reconheceu Flávio pela voz. "Quando ouvi os disparos, escutei uma voz e reconheci-a. Não foi a pedir socorro, foi género de um gemido", contou.
Chegados ao local, os populares encontraram Flávio Machado já sem vida. Foi atingido com três tiros, alegadamente de caçadeira, um na perna (um pouco acima do joelho), outro na barriga e outro na cabeça.
Carolina Patrício é sogra do alegado autor dos disparos. Contou que o genro terá logo confessado o acto tresloucado e terá sido levado pelo filho para se apresentar às autoridades. "Se fez o mal tem de pagar", reconheceu a familiar.
Muitos populares ouvidos pelo DN acreditam na hipótese de Dionísio estar embriagado quando aconteceu a tragédia. No entanto, alguns defendem que o autor dos disparos "não era uma pessoa estável", que bebia álcool e provocava situações de tensão. Há mesmo quem diga que recorria com frequência a violência no ambiente familiar.
O agressor entregou-se à GNR, mas como se trata de um crime cometido com arma de fogo, o caso foi entregue à Polícia Judiciária. O alegado homicida deverá ser hoje presente a tribunal.
Fonte: DN On line (PT)
Os populares da aldeia, que integra a freguesia de Santiago de Ribeira de Alhariz, não encontram razão para o sucedido, já que recordam a amizade existente entre vítima e agressor. No entanto, há já algum tempo que as ameaças eram uma constante, até que culminaram em homicídio, junto à casa da vítima.
A escassos metros do local do crime, encontrava-se Manuel Monteiro, que terá sido uma das últimas pessoas a ver Flávio Machado com vida. Tinha-se cruzado com a vítima, num caminho perto de casa, a menos de cinco minutos, antes de ouvir os disparos. Flávio encaminhava-se para um terreno para guardar as suas ovelhas, quando, alegadamente, foi surpreendido por Dionísio, o alegado homicida.
"Ouvi três tiros. Tinha acabado de me cruzar com ele. Aliás, ele até já tinha passado, durante a tarde, algumas vezes, à frente da minha porta, de mota. Assim que cheguei a casa ouvi um disparo, seguido por outros dois. Não posso dizer quem foi, porque não vi", disse ao DN Manuel Monteiro.
Este vizinho estava acompanhado pela mulher que reconheceu Flávio pela voz. "Quando ouvi os disparos, escutei uma voz e reconheci-a. Não foi a pedir socorro, foi género de um gemido", contou.
Chegados ao local, os populares encontraram Flávio Machado já sem vida. Foi atingido com três tiros, alegadamente de caçadeira, um na perna (um pouco acima do joelho), outro na barriga e outro na cabeça.
Carolina Patrício é sogra do alegado autor dos disparos. Contou que o genro terá logo confessado o acto tresloucado e terá sido levado pelo filho para se apresentar às autoridades. "Se fez o mal tem de pagar", reconheceu a familiar.
Muitos populares ouvidos pelo DN acreditam na hipótese de Dionísio estar embriagado quando aconteceu a tragédia. No entanto, alguns defendem que o autor dos disparos "não era uma pessoa estável", que bebia álcool e provocava situações de tensão. Há mesmo quem diga que recorria com frequência a violência no ambiente familiar.
O agressor entregou-se à GNR, mas como se trata de um crime cometido com arma de fogo, o caso foi entregue à Polícia Judiciária. O alegado homicida deverá ser hoje presente a tribunal.
Fonte: DN On line (PT)
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