O pastor evangélico Isaías da Silva Andrade, que escondeu e apresentou à polícia o acusado pela morte do turista italiano Giorgio Morassi, foi indiciado por favorecimento pessoal e pode ficar até seis meses preso. "Na quinta-feira, o pastor levou o acusado que antes estava com parentes para uma casa dentro da Favela da Fazendinha, no Complexo do Alemão, ou seja, colocou em risco a comunidade e dificultou a prisão", afirmou o delegado-titular da Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (Deat), Fernando Veloso.

Ontem, o pastor justificou o crime afirmando que Rodrigo Carvalho da Cruz, o Tico, estava "possuído por demônios" quando roubou o cordão de ouro do pai de Giorgio, que foi atropelado após perseguir e lutar com o assaltante. Depois de confessar o assalto, Tico foi indiciado por homicídio. O irmão de Giorgio, Victor Morassi, reconheceu hoje o assaltante, que já tinha sido identificado por ele em fotos. Junto com os pais, ele viu a morte do irmão. Outras quatro vítimas também reconheceram Tico como autor de roubos na orla.

O delegado pretende enviar amanhã o inquérito à Justiça e pedirá a prisão preventiva do acusado, cuja detenção temporária termina na sexta-feira. Hoje, o delegado-titular da 13ª Delegacia de Polícia de Ipanema, André Drumond, anunciou a prisão de Marcelo Alves da Silva, o Mussum, de 39 anos, suspeito de atuar em conjunto com Tico. Ele foi preso em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

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Eginoaldo

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