A igreja católica suíça admitiu pela primeira vez responsabilidades num caso de pedofilia. Um padre implicado no abuso sexual de menores entre 1968 e 1972 foi enviado pelas chefias eclesiásticas para França onde permaneceu até 2005, sem que os responsáveis religiosos tivessem alertado a justiça.

Um porta voz eclesiástico suíço reconheceu em entrevista televisiva que a Igreja foi cúmplice ao ter encoberto o franciscano cujo nome não foi divulgado. "vai haver primeiro um inquérito canónico, é a igreja que se deve encarregar, a igreja tem o direito,e paralelamente nós vamos pedir a essa pessoa, a esse abusador, desde que os factos sejam verificados, que se apresente à justiça civil. E se essa pessoa não o fizer nós fazêmo-lo, porque nós precisamos do braço secular para poder contar a verdade", declarou.

O padre, agora com 67 anos, já foi interrogado pela polícia suíça a pedido da justiça francesa depois de ter confessado a um jornal de Lyon ter reincidido em actos pedófilos em território francês.

O sacerdote estará efugiado num mosteiro na Suíça, em Delmont, capital do cantão de Jura.

Fonte: EuroNews

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Eginoaldo

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