O apóstolo Estevam Hernandes, fundador da Igreja Renascer em Cristo deixou a cadeia nos EUA no dia 29 de dezembro e começou a cumprir a pena de prisão domiciliar. A notícia só foi divulgada nesta quarta. A bispa Sônia Hernandes deve se apresentar à Justiça norte-americana nos próximos dias para cumprir os 140 dias de reclusão a que foi condenada em agosto.
Desde que deixou a prisão, Estavam começou a pregar, via satélite, para os fiéis da Renascer no Brasil. O apóstolo ministrou, inclusive, o culto de Ano Novo, no dia 31 de dezembro. Segundo o site da igreja, mais de 100 mil pessoas acompanharam a pregação por meio do Portal iGospel em mais de 25 regionais.
Além dos 140 dias de reclusão, Estevam e Sônia foram condenados a mais cinco meses de prisão domiciliar, mais dois anos de liberdade condicional e multa de US$ 30 mil para cada um.
Estevam começou a cumprir o período de reclusão no dia 20 de agosto de 2007 enquanto Sônia cumpria a prisão domiciliar desde 17 de agosto de 2007. O juiz americano Federico Moreno decidiu dessa forma para que um possa cuidar da família enquanto o outro estiver cumprindo o período de reclusão.
O casal foi condenado em agosto pelos crimes de conspiração para contrabando de dinheiro e contrabando de dinheiro. Estevam e Sônia foram detidos em 9 de janeiro quando entravam nos EUA com US$ 56,4 mil escondidos em uma bolsa, na capa de uma Bíblia, em um porta-CDs e em uma mala. Pela lei, eles deveriam ter informado, na alfândega, que portavam mais de US$ 10 mil.
Até a condenação em agosto, o casal ficou em liberdade condicional e vigiada: sua circulação estava restrita ao condomínio de luxo em Miami no qual possui residência e alguns lugares da cidade, como consultórios médicos. Todos os seus deslocamentos eram monitorados por um aparelho eletrônico preso ao tornozelo de cada um.
Outros processos
No Brasil, Sônia e Estevam são acusados pelo Ministério Público de São Paulo de cometer os crimes de lavagem de dinheiro, estelionato e falsidade ideológica. Essas acusações já renderam um pedido de prisão preventiva, o bloqueio de bens e a quebra do sigilo bancário do casal.
Em outubro de 2007, o Ministério Público havia apresentado denúncia à Justiça contra Estevam, Sônia Hernandes e o bispo primaz Jorge Luiz Bruno, que supostamente montaram uma igreja laranja, chamada Internacional Renovação Evangélica, para livrar a Renascer de processos.
Segundo levantamento do Ministério, a igreja e as empresas relacionadas ao grupo religioso responderiam por mais de 100 processos --a maioria trabalhista-- nas Justiças de São Paulo e Brasília. Por conta dessas acusações, o órgão chegou a pedir o fechamento dos mais 1.500 templos da igreja.
Outra denúncia, feita em setembro do mesmo ano, acusou o casal de fundadores por estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Na acusação, o Ministério afirma que o dinheiro arrecadado na coleta dos dízimos'dos fiéis seria usado para pagar funcionários de empresas dos Hernandes.
Por conta dessa denúncia, a 1º Vara Criminal de São Paulo determinou o bloqueio dos bens e contas bancárias dos fundadores e das empresas do grupo religioso, em que circularam cerca de R$ 46 milhões entre os anos de 2000 e 2003, de acordo com informações do Ministério Público.
fonte: Bol
Desde que deixou a prisão, Estavam começou a pregar, via satélite, para os fiéis da Renascer no Brasil. O apóstolo ministrou, inclusive, o culto de Ano Novo, no dia 31 de dezembro. Segundo o site da igreja, mais de 100 mil pessoas acompanharam a pregação por meio do Portal iGospel em mais de 25 regionais.
Hans Deryk /Reuters |
Estevam Hernandes já começou a pregar, via satélite, para fiéis da Renascer no Brasil |
Além dos 140 dias de reclusão, Estevam e Sônia foram condenados a mais cinco meses de prisão domiciliar, mais dois anos de liberdade condicional e multa de US$ 30 mil para cada um.
Estevam começou a cumprir o período de reclusão no dia 20 de agosto de 2007 enquanto Sônia cumpria a prisão domiciliar desde 17 de agosto de 2007. O juiz americano Federico Moreno decidiu dessa forma para que um possa cuidar da família enquanto o outro estiver cumprindo o período de reclusão.
O casal foi condenado em agosto pelos crimes de conspiração para contrabando de dinheiro e contrabando de dinheiro. Estevam e Sônia foram detidos em 9 de janeiro quando entravam nos EUA com US$ 56,4 mil escondidos em uma bolsa, na capa de uma Bíblia, em um porta-CDs e em uma mala. Pela lei, eles deveriam ter informado, na alfândega, que portavam mais de US$ 10 mil.
Até a condenação em agosto, o casal ficou em liberdade condicional e vigiada: sua circulação estava restrita ao condomínio de luxo em Miami no qual possui residência e alguns lugares da cidade, como consultórios médicos. Todos os seus deslocamentos eram monitorados por um aparelho eletrônico preso ao tornozelo de cada um.
Outros processos
No Brasil, Sônia e Estevam são acusados pelo Ministério Público de São Paulo de cometer os crimes de lavagem de dinheiro, estelionato e falsidade ideológica. Essas acusações já renderam um pedido de prisão preventiva, o bloqueio de bens e a quebra do sigilo bancário do casal.
Em outubro de 2007, o Ministério Público havia apresentado denúncia à Justiça contra Estevam, Sônia Hernandes e o bispo primaz Jorge Luiz Bruno, que supostamente montaram uma igreja laranja, chamada Internacional Renovação Evangélica, para livrar a Renascer de processos.
Segundo levantamento do Ministério, a igreja e as empresas relacionadas ao grupo religioso responderiam por mais de 100 processos --a maioria trabalhista-- nas Justiças de São Paulo e Brasília. Por conta dessas acusações, o órgão chegou a pedir o fechamento dos mais 1.500 templos da igreja.
Outra denúncia, feita em setembro do mesmo ano, acusou o casal de fundadores por estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Na acusação, o Ministério afirma que o dinheiro arrecadado na coleta dos dízimos'dos fiéis seria usado para pagar funcionários de empresas dos Hernandes.
Por conta dessa denúncia, a 1º Vara Criminal de São Paulo determinou o bloqueio dos bens e contas bancárias dos fundadores e das empresas do grupo religioso, em que circularam cerca de R$ 46 milhões entre os anos de 2000 e 2003, de acordo com informações do Ministério Público.
fonte: Bol
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