Mais um preso é encontrado morto por enforcamento dentro de uma delegacia em Pernambuco. Ontem, o motorista Divanilson André de Santana, de 29 anos, foi detido por "arruaça" depois de invadir o palanque de um culto evangélico e tomar o microfone do pastor, no município de Sirinhaém, Zona da Mata Sul do estado, distante 71 km do Recife. Levado para a delegacia da cidade, ele foi encontrado morto duas horas após a prisão.
O corpo de Divanilson foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IMlL), no Recife. Os familiares não acreditam na hipótese de suicídio e exigem que o caso seja apurado com rigor. De acordo com informações não-oficiais, ele teria sido asfixiado com uma camisa.
Cerca de 24 horas antes, na noite da última terça-feira foi a vez do porteiro Clécio José Silva de Lima, de 23 anos, que estava preso acusado de furtar R$ 30 mil de um apartamento de um condomínio onde trabalhava, em Boa Viagem. Ele foi achado morto no xadrez da Delegacia de Repressão ao Roubo e Furto (DRRF), em Tejipió.
O corpo de Clécio estava na cela sete pendurado junto às grades com um cordão amarrado ao pescoço. Suas mãos, algemadas para frente. A Polícia Civil determinou a abertura de inquérito policial pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Vida (DHPP) para investigar a morte do detento, que à tarde motivou pronunciamento do deputado Pedro Eurico (PSDB) na Assembléia Legislativa.
O laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) diz que o porteiro foi vítima de asfixia. Mas o deputado Pedro Eurico insinuou na tribuna que o porteiro poderia ter sido torturado. "Os agentes de plantão deveriam ser afastados imediatamente", disse. O parlamentar destacou que, coincidentemente, o porteiro trabalhava no prédio onde mora o diretor de Polícia judiciária, Osvaldo Moraes.
Enquanto isso, na Chefia de Polícia, o diretor de Polícia Judiciária, Newson Motta, informou que acionou o Ministério Público e a Corregedoria Geral de Defesa Social para acompanhar o caso. "Não temos nada a esconder. O preso já havia confessado o crime e seus parentes prestavam depoimento, quando ele foi encontrado morto", afirmou.
A delegada Genezil Coelho, do DHPP, designada para apurar o caso, esclareceu que todos indícios apontam para suicídio. "Ele se enforcou usando o cordão da própria bermuda". Segundo ela, parentes do porteiro prestavam depoimento na noite da última terça-feira, quando os policiais foram buscá-lo na carceragem e o encontraram sem vida. "Um dos familiares comentou que ele tinha o corpo flexível. Por isso, poderia ter se enforcado, mesmo com as mãos atadas. Além disso, ele teria dito que preferia morrer, a ficar preso", observou.
O delegado de Roubo e Furto, Roberto Geraldo, disse que o preso estava lúcido e tranqüilo. "Ele não apresentou qualquer sinal de que iria se matar", ressaltou. O porteiro foi preso na última terça-feira. "Por volta das 15h da segunda-feira, ele arrombou a porta de trás do apartamento de uma comerciante chinesa, moradora do 14ª andar, roubou R$ 30 mil e um celular", declarou. O delegado Osvaldo Moraes disse que não conhecia a vizinha e informou que morava no prédio a pouco mais de dois meses. "Foi infeliz coincidência. Fiquei surpreso com a conotação política que querem dar ao caso".
http://www.pernambuco.com
O corpo de Divanilson foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IMlL), no Recife. Os familiares não acreditam na hipótese de suicídio e exigem que o caso seja apurado com rigor. De acordo com informações não-oficiais, ele teria sido asfixiado com uma camisa.
Cerca de 24 horas antes, na noite da última terça-feira foi a vez do porteiro Clécio José Silva de Lima, de 23 anos, que estava preso acusado de furtar R$ 30 mil de um apartamento de um condomínio onde trabalhava, em Boa Viagem. Ele foi achado morto no xadrez da Delegacia de Repressão ao Roubo e Furto (DRRF), em Tejipió.
O corpo de Clécio estava na cela sete pendurado junto às grades com um cordão amarrado ao pescoço. Suas mãos, algemadas para frente. A Polícia Civil determinou a abertura de inquérito policial pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Vida (DHPP) para investigar a morte do detento, que à tarde motivou pronunciamento do deputado Pedro Eurico (PSDB) na Assembléia Legislativa.
O laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) diz que o porteiro foi vítima de asfixia. Mas o deputado Pedro Eurico insinuou na tribuna que o porteiro poderia ter sido torturado. "Os agentes de plantão deveriam ser afastados imediatamente", disse. O parlamentar destacou que, coincidentemente, o porteiro trabalhava no prédio onde mora o diretor de Polícia judiciária, Osvaldo Moraes.
Enquanto isso, na Chefia de Polícia, o diretor de Polícia Judiciária, Newson Motta, informou que acionou o Ministério Público e a Corregedoria Geral de Defesa Social para acompanhar o caso. "Não temos nada a esconder. O preso já havia confessado o crime e seus parentes prestavam depoimento, quando ele foi encontrado morto", afirmou.
A delegada Genezil Coelho, do DHPP, designada para apurar o caso, esclareceu que todos indícios apontam para suicídio. "Ele se enforcou usando o cordão da própria bermuda". Segundo ela, parentes do porteiro prestavam depoimento na noite da última terça-feira, quando os policiais foram buscá-lo na carceragem e o encontraram sem vida. "Um dos familiares comentou que ele tinha o corpo flexível. Por isso, poderia ter se enforcado, mesmo com as mãos atadas. Além disso, ele teria dito que preferia morrer, a ficar preso", observou.
O delegado de Roubo e Furto, Roberto Geraldo, disse que o preso estava lúcido e tranqüilo. "Ele não apresentou qualquer sinal de que iria se matar", ressaltou. O porteiro foi preso na última terça-feira. "Por volta das 15h da segunda-feira, ele arrombou a porta de trás do apartamento de uma comerciante chinesa, moradora do 14ª andar, roubou R$ 30 mil e um celular", declarou. O delegado Osvaldo Moraes disse que não conhecia a vizinha e informou que morava no prédio a pouco mais de dois meses. "Foi infeliz coincidência. Fiquei surpreso com a conotação política que querem dar ao caso".
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