SÃO PAULO - Prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Gilberto Kassab (DEM) reafirmou, nesta terça-feira, sua posição em favor da diversidade sexual e recusou-se a assinar um abaixo-assinado contra o projeto que tramita no Senado que proíbe manifestação contra os homossexuais.
Só em São Paulo os homossexuais mobilizam paradas gays com até 3,5 milhões de pessoas.
O prefeito ouviu uma pregação contra o homossexualismo do pastor Jorge Linhares, presidente do Conselho dos Pastores de Minas Gerais, na abertura da 7ª Expocristã.
" A minha posição é a favor da diversidade sexual "
- A minha posição é a favor da diversidade sexual. Tenho em todos os momentos me manifestado como cidadão e como prefeito - disse o prefeito e candidato.
No culto que antecedeu a cerimônia de abertura da Expocristã, Jorge Linhares condenou o homossexualismo.
Entre os convidados estava o deputado estadual Waldir Agnelo (PTB), que é pastor da Igreja Quadrangular. Na manifestação contra o projeto que criminaliza a homofobia, Agnelo defendeu uma tomada de posição imediata dos evangélicos contra o avanço do homossexualismo.
- O momento de tomarmos uma atitude é agora. Se essa atitude não for tomada agora pode ser tarde demais - argumentou.
Marta também esteve com líderes de movimentos gaysJá a petista Marta Suplicy, uma das primeiras políticas brasileiras a defender publicamente a causa, se reuniu na segunda-feira com membros da Associação Brasileira de Gays Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).
" O inimigo número um é o senador Magno Malta (PR-ES) que vincula a pedofilia ao homossexualismo "
Em várias capitais, como Salvador, todos os principais candidatos a prefeito assinaram o termo de compromisso da ABGLT. Em São Paulo, até esta terça só Geraldo Alckmin (PSDB) não havia assinado o termo. Mas ele já participou de reunião com o segmento e deve assinar nos próximos dias. No Rio, o único a não integrar a lista é Marcelo Crivella (PRB/PR/PSDC/PRTB), considerado o inimigo número dois dos gays no Congresso.
- O inimigo número um é o senador Magno Malta (PR-ES) que vincula a pedofilia ao homossexualismo - explicou Toni Reis, presidente da ABGLT.
A pauta de reivindicações da associação lista 55 propostas em várias áreas. Uma delas é a inclusão do estudo da homossexualidade no currículo das escolas.Fonte: Globo Online
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