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Ônibus que saiu de Guarapari caiu em ribanceira na cidade de Muriaé
Sentado próximo ao motorista na hora do acidente, o pastor da Assembléia de Deus José Pereira Matias acredita que se o ônibus da Vipsul tivesse tombado metros adiante, o número de mortos seria muito maior. A atitude do motorista, todavia, não reduziria responsabilidades. Logo após o enterro de José Carlos Antônio dos Santos, no cemitério Parque Paraíso, o religioso afirmou que além da falha mecânica, a falta de condições mínimas de segurança só aumentou a gravidade do acidente. Como os bancos não possuíam cintos de segurança, a maioria dos passageiros ficou ferida nas pernas.

"Todo mundo foi jogado para a frente. Os assentos se soltaram e prensaram o pessoal", lamentou. O corpo de José Carlos foi arremessado para fora. Sua esposa, Simone Gambini Pereira, sofreu ferimentos leves e pôde acompanhar o caixão.

Era a terceira vez que a congregação, sediada na Praia do Morro, fretava veículos da Vipsul, sediada em Rio Novo do Sul. "Foi a última", emendou o pastor, que sofreu cortes na cabeça.

De acordo com o pastor Antônio Lopes Jacobi, da mesma congregação, o segundo ônibus enviado para recolher as vítimas sem ferimentos foi recusado já que aparentava estar em condições duvidosas. Um terceiro ônibus teve que ser enviado. Daqui em diante a congregação pretende ser mais cuidadosa no aluguel de veículos.

Fonte: Gazeta Online
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Eginoaldo

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