A Catedral de Almudena, em Madrid, acolhe o Funeral de Estado pelas 154 vítimas mortais do acidente de aviação de 20 de Agosto, em Barajas, que, pelo seu cariz católico, suscitou já polémica.

Representantes de várias confissões religiosas, líderes de opinião na imprensa e representantes de várias forças políticas criticaram o facto do governo não celebrar um funeral de Estado civil, já que nem todas as vítimas professam a confissão católica.

As primeiras críticas tinham vindo logo no final de Agosto, da parte da comunidade evangélica de Espanha, que recordou que uma das vítimas do acidente foi Ruben Santana Mateo, pastor dessa confissão religiosa.

Um funeral, em nome de Santana Mateo, foi celebrado no passado dia 4 de Setembro na Primeira Igreja Evangélica Batista de Madrid, na qual estiveram presentes, entre outros, o ministro da Justiça, Mariano Fernández Bermejo, e representantes do Governo Regional de Madrid.

Para Juan José Tamayo, director da Cátedra de Teologia e Ciências das Religiões da Universidade Carlos 3º, de Madrid, o funeral de quinta-feira volta a repetir "a confessionalização católica da morte", à semelhança do que já tinha ocorrido depois dos atentados de 11 de Março.

Fonte: Rádio Clube
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Eginoaldo

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