As autoridades nigerianas acusaram Mohammed Bello de praticar um “credo religioso insultuoso”, e de ter casamentos ilegais, isto depois de o Pastor não ter cumprido o prazo inicialmente estipulado, de 7 de Setembro, para renunciar a 82 das 86 esposas que tem.
Na Nigéria, a Sharia – a lei islâmica em vigor – não permite que os homens tenham mais do que quatro mulheres.
O Pastor, que vive com as mulheres e 170 crianças na cidade de Bida, reclamou inocência perante o Tribunal Superior da Sharia, na cidade de Minna.
Já o juíz Abdul Imam, que rejeitou o pedido de fiança de Bello, ordenou que ele ficasse detido para permitir à polícia que terminasse a investigação, tendo ficado adiado o julgamento para 6 de Outubro.
Anteriormente, já Mohammed Bello instaurara uma petição contra líderes islâmicos locais, que o ameaçavam com expulsão da sua casa, se ele não se divorciasse.
Bello argumentou que as ameaças violavam a sua privacidade e liberdade, e o tribunal local deu-lhe razão, mas isso não evitou que tivesse que ir a julgamento.
O Pastor recebeu uma série de ameaças de morte desde que o caso começou a ser noticiado pelos media nigerianos, e alguns davam conta de que estaria para breve um acordo em que Bello desistiria de 82 das 86 esposas, mas o seu porta-voz nega tudo e afirma que Bello, afinal, ainda quer alargar o seu harém.
Segundo a Reuters, que contactou vários especialistas, o islamismo permite que um homem tenha até ao máximo de quatro mulheres, desde que todas sejam tratadas de igual modo.
Fonte: http://www.observatoriodoalgarve.com
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